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Interior

Homem executado a tiros de fuzil chefiava quadrilha do narcotráfico

Francisco Winckler Benites, um dos dois brasileiros mortos hoje em Pedro Juan, tinha sido preso em 2009, na Operação Litoral

Helio de Freitas, de Dourados | 20/10/2017 13:34
Brasileiros foram fuzilados dentro de Saveiro em Pedro Juan (Foto: ABC Color)
Brasileiros foram fuzilados dentro de Saveiro em Pedro Juan (Foto: ABC Color)

O brasileiro Francisco Humberto Winckler Benites, executado a tiros de fuzil AK 47 hoje (20) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande, era chefe do narcotráfico e tinha sido preso durante a Operação Litoral, da Polícia Federal, em 2009. Vanderlei Freitas Lopes estava com Francisco na Saveiro branca fuzilada hoje e também foi morto.

Em dezembro de 2009, Francisco Benites foi um dos nove presos na operação deflagrada pela PF em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. No curso das investigações, iniciadas em março daquele ano, foram apreendidas quatro toneladas de maconha. Transportadoras e revendas de veículos de fachada eram usadas como suporte ao tráfico de maconha para os morros e favelas do Rio de Janeiro.

Além de Francisco Winckler , foram presos na época Robinson Roberto Ortega, Rudinei Gonçalves Franco, Raquel dos Santos Brites, Luciano Saravay Guimarães, Antônio Navarro da Silva Júnior, Hugo Maxuel Munhoz, Willian Santos Salles e Amauri Aparecido da Silva. Robinson, que cumpria pena em Mato Grosso do Sul, e Francisco foram apontados como chefes da quadrilha.

Segundo a PF, Francisco mantinha contato com compradores do Rio de Janeiro e costumava ir até lá para negociar e entregar o entorpecente. Na época morador em Ponta Porã, ele foi preso em Campo Grande.

Dupla execução – Os dois brasileiros foram executados hoje de manhã com pelo menos 30 tiros de fuzil AK 47 calibre 7,62. De acordo com policiais da fronteira, os brasileiros estavam na Saveiro branca placa PUR 1111, de Ponta Porã, na rotatória da Rua Baltazar Saldanha com Avenida Internacional, quando foram perseguidos pelos matadores em um Honda Civic preto.

Para tentar despistar os pistoleiros, os dois brasileiros cruzaram a fronteira em alta velocidade, mas o condutor da Saveiro perdeu o controle da direção e bateu em um Audi estacionado na Avenida Doutor Francia.

Nesse momento os matadores se aproximaram e dispararam. Os dois morreram dento da picape. Após a dupla execução, os pistoleiros retornaram para o território brasileiro e fugiram, segundo testemunhas.

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