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Cidades

PF prende 9 em operação contra tráfico em MS, RJ e SP

Redação | 08/12/2009 08:30

A Operação Litoral, deflagrada hoje pela PF (Polícia Federal), resultou na prisão de nove pessoas em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

No curso das investigações, iniciadas no mês de março deste ano, foram apreendidos mais de 4 toneladas só de maconha. Um dos homens apontados como líder do bando cumpre pena em Campo Grande.

A polícia desmantelou a organização criminosa que atuava em grande escala no tráfico de entorpecentes, comprando maconha e cocaína de fornecedores da região de fronteira com o Paraguai e Bolívia.

Posteriormente, a droga era transportada para Campo Grande, São Paulo e, principalmente, Rio de Janeiro.

Empresas de fachada (transportadoras e revendas de veículos) eram usadas como estrutura logística pela quadrilha para o suporte no tráfico de droga para os morros e favelas do Rio de Janeiro.

Foram presos Robinson Roberto Ortega, Francisco Humberto Winckler Benites, Rudinei Gonçalves Franco, Raquel dos Santos Brites, Luciano Saravay Guimarães, Antônio Navarro da Silva Júnior, Hugo Maxuel Munhoz, Willian Santos Salles e Amauri Aparecido da Silva.

Conforme a PF, os presos atuavam desde a logística até a escolta do entorpecente. Robinson - que já cumpre pena no sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul e portanto atuava de dentro do presídio - e Francisco, foram apontados como chefes da organização.

Francisco mantinha contato com compradores do Rio de Janeiro, e costumava ir até lá para negociar e entregar o entorpecente. Residente em Ponta Porã, ele foi preso quando estava em Campo Grande.

Já Raquel era uma espécie de "representante comercial" do grupo no Rio de Janeiro, onde foi presa. Ela mantém laços estreitos com traficantes cariocas, sobretudo os do complexo do Jacaré.

Antônio, preso em Andradina (São Paulo), providenciava caminhões e motoristas para o tráfico. O entorpecente era transportado em meio a cargas lícitas. Ele também atuava como batedor.

As demais pessoas foram presas em Campo Grande. Na "empresa" do tráfico, Rudinei patrocinava parte do valor para a compra de drogas, obtendo participações sobre o lucro. Já Luciano arranjava veículos, batedores, motoristas para transportar o entorpecente.

Cunhado de Robinson, Hugo era "batedor" e ajudava a realizar as entregas de entorpecente no Rio de Janeiro. Motorista, Willian transportava a droga das regiões de fronteira para as imediações de Campo Grande. Já Amauri auxiliava a carregar o entorpecente nos caminhões, bem como disponibiliza sua oficina como local para o carregamento da droga.

Fachada

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