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Hospital Universitário desmente notícia falsa sobre morte por coronavírus

HU informou que criança de oito meses morreu com suspeita de H1N1 e que caso não se enquadrava em critérios da Covid-19

Helio de Freitas, de Dourados | 22/03/2020 10:45
Hospital Universitário desmente notícia falsa sobre morte por coronavírus
Hospital Universitário de Dourados, onde criança morreu, mas suspeita é de gripe H1N1 (Foto: Divulgação)

O HU (Hospital Universitário) da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) desmentiu notícia falsa que circulou desde sexta-feira (20) em grupos do aplicativo WhastApp e redes sociais revelando suposta morte de uma criança pelo novo coronavírus.

Em “nota de esclarecimento”, o hospital confirmou a morte de uma menina de etnia indígena de oito meses, mas informou que a suspeita é de gripe H1N1. O caso nem chegou a ser tratado como suspeita de Covid-19, já que não se enquadrava nos critérios estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Conforme o HU, a criança proveniente da aldeia de Amambai deu entrada na UTI pediátrica no dia 17 às 7h30. A bebê apresentava histórico de três dias de tosse e febre, com piora do esforço respiratório nas últimas 12 horas.

“O diagnóstico inicial foi de pneumonia e septicemia. Imediatamente foram realizados todos os exames iniciais e complementares (laboratoriais e radiológicos) e também foram iniciadas todas as medicações de indicação. Baseado nos critérios definidos pela OMS e Ministério da Saúde, a paciente não apresentava critérios de infecção por coronavírus”, afirma o HU.

Ainda segundo o hospital, foram colhidos exames de confirmação para H1N1 e outros vírus, encaminhados para o Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, na quinta-feira (19).

“A criança veio a óbito em 19 de março de 2020 às 13h30. O Hospital Universitário da UFGD aguarda o resultado do exame de confirmação de H1N1. Reforçamos que nossa instituição continuará atuando com toda a transparência e baseada no cumprimento dos fluxos determinados por órgãos superiores e competentes no que diz respeito aos fatos relacionados a pandemia que vivemos”, afirma o hospital.