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Interior

JBS quer abater 6 mil suínos e 30 mil perus por dia com ampliação em MS

Renata Volpe Haddad e Helio de Freitas, de Dourados | 01/12/2015 13:47
Presidente global da JBS, Gilberto Tomazoni, lembrou em coletiva, que PR e MT disputavam projeto da unidade multinacional, mas disse que MS venceu por ter vários fatores a favor. (Foto: Eliel Oliveira)
Presidente global da JBS, Gilberto Tomazoni, lembrou em coletiva, que PR e MT disputavam projeto da unidade multinacional, mas disse que MS venceu por ter vários fatores a favor. (Foto: Eliel Oliveira)

Durante coletiva de imprensa entre os executivos da JBS, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB) realizada na tarde desta terça-feira (1), foi anunciado que o investimento na fábrica em Dourados vai dobrar a capacidade de produção passando de 3 mil para 6 mil abates de suínos por dia. Já o frigorífico de perus em Itaporã vai ter capacidade de produção de 30 mil por dia.

O presidente global de operações Gilberto Tomazoni afirmou que Paraná e Mato Grosso estavam na disputa para conseguir o projeto de ampliação da indústria de alimentos, porém, Mato Grosso do Sul se destacou, pois Azambuja se colocou à disposição para ajudar na qualificação de mão-de-obra para a fábrica, além dos incentivos fiscais. "Temos um grande problema em conseguir trabalhadores qualificados e o governador esteve quatro vezes na nossa sede em São Paulo e se colocou à disposição para nos ajudar em relação a isso", comenta.

Outro fator destacado por Tomazoni e que pesou a favor de Mato Grosso do Sul é que o Estado está em um momento de crescimento e amplo desenvolvimento. "Enquanto o PIB do país está em queda, o daqui está em crescimento. Outro fator a favor é que o Estado é um grande produtor de grãos o que é fundamental para a atividade da agroindústria, pois não vai faltar grãos para a produção de ração", enfatiza.

Dentre todos os investimentos anunciados hoje, para aumentar a capacidade de criação de aves e suínos, serão construídos barracões em campo, sendo 190 mil m² de galpões.

Conforme Azambuja, sobre a troca de impostos por empregos, quando todas as unidades estiverem em funcionamento, a arrecadação de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) deve ter um incremento de R$ 17 milhões por ano. "Esse volume é pequeno se comparado com o investimento que será feito. O mais importante é fortalecer a economia, gerar emprego e agregar valor nos produtos daqui, pois o Estado terá o maior frigorífico de peru que será industrializado aqui mesmo", afirma.

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