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Interior

Jovem foi solto porque juiz não viu indícios de estupro contra universitária

Aline dos Santos | 17/12/2011 17:34

Ele nega ter espancado e violentado moça em festa de formatura

Murilo foi acusado de lesão corporal, estupro e omissão de socorro.
Murilo foi acusado de lesão corporal, estupro e omissão de socorro.

O universitário Murilo Luan dos Santos, suspeito de espancar e violentar uma jovem numa festa de formatura, foi posto em liberdade porque o juiz não viu indícios de estupro.

A prisão temporária foi revogada pelo magistrado Jairo Roberto de Quadros, da 2ª Vara Criminal de Dourados. “Entrei com o pedido em 2 de dezembro, um dia depois da prisão”, conta o advogado Stevão Martins Lopes. De acordo com ele, Murilo, de 20 anos, foi acusado de lesão corporal, estupro e omissão de socorro.

Conforme a sentença, publicada no Ivinotícias, "não emerge confirmação segura e concreta do suposto estupro, tanto que o próprio perito, ao ser ouvido pela autoridade policial, descartou a possibilidade de relação sexual mediante violência, externando: '...pela quantidade de líquido que havia na genitália da vítima, provavelmente era esperma (sêmen), no entanto, a vítima não apresentava equimose, ou seja, o ato sexual não foi violento'".

Também pesaram a favor o fato de Murilo ter residência fixa, emprego e não possuir antecedentes criminais. A prisão temporária era válida por 30 dias.

De acordo com o advogado, o rapaz passou a festa de formatura do curso de Odontologia da Unigran, ocorrida o dia 27 de novembro, em companhia da jovem.

“Tem testemunhas que eles ficaram juntos a noite toda”, diz. Na versão de Murilo, num dado momento, o casal foi atrás de um mezanino para ter relações sexuais. O jovem chegou a utilizar preservativo, mas o ato sexual não se concretizou. Em seguida, a moça teria saído e sofrido uma queda.

A estudante foi encontrada caída no banheiro. Ela foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). No Hospital Evangélico, um médico constatou que as lesões foram causadas por ação humana. Segundo o advogado, o rapaz acompanhou a jovem durante todo o socorro.

Versões - Conforme a polícia, a perícia detectou que houve relação sexual. No local, foi encontrado um preservativo e o material será usado para exame de DNA. Submetida à cirurgia, a vítima está impossibilitada de falar, comunicando-se com os investigadores através de escritos. Ela teve dentes quebrados e maxilar fraturado

A jovem informou que só tomou uísque por volta das 5 horas, oferecido pelo rapaz e que depois disso não se lembrava mais de nada. Há suspeita de que ela foi dopada.

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