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Interior

Juiz concede liberdade a jovem que encontrou amiga estrangulada

Adriano Fernandes | 24/09/2018 23:57
Policiais no local do crime. (Foto: Dourados News)
Policiais no local do crime. (Foto: Dourados News)

A jovem de 25 anos que foi presa após encontrar a amiga, Mayara Freitas Matoso, de 21 anos, estrangulada dentro de um quarto foi liberada da prisão. Giovana Franco Dias havia sido detida por tráfico de drogas, mas também por ter alterado a cena do crime. Contudo, durante audiência de custódia no domingo (23) o juiz Caio Márcio de Britto, concedeu o benefício, considerando que ela é ré primária e tem residência fixa.

“Além dos fatos serem controversos em relação à prática do crime de tráfico de drogas. Desta forma, não se vislumbra qualquer pressuposto para a prisão preventiva”, diz trecho do despacho anexado ao processo.

Os flagrantes contra Giovana foram mantidos, mas ela será solta e está apenas proibida de se ausentar da cidade por mais de oito dias e alterar seu endereço sem autorização judicial. Ainda no documento, consta a necessidade de comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades, conforme o Dourados News.

O caso

Mayara Freitas Matoso, 21 anos, foi encontrada morta na tarde de sábado (22), em Dourados – a 233 quilômetros de Campo Grande. A vítima dividia casa com Giovana. Giovana contou a polícia que chegou em casa e ao entrar no quarto, viu Mayara na cama e o ar condicionado ligado. Por acreditar que ela estivesse dormindo disse que foi dormir na sala para não acordá-la.

Em depoimento, a jovem ainda detalhou que por volta das 11h recebeu ligação de funcionária de um salão de beleza. A mulher perguntava de Mayara, que tinha marcado horário no local, porém não apareceu e também não atendia o celular.

Depois de desligar o telefone, Giovana foi até ao quarto e encontrou a amiga morta. Durante levantamentos no local, a Polícia Civil encontrou três porções de maconha, que pesaram 50 gramas, papel para embalar entorpecente e várias bitucas de cigarro da droga.

Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, itens foram levados do local, o que fez o crime ser tratado como latrocínio. Giovana havia sido presa em flagrante por tráfico de drogas e fraude processual.

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