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Interior

Justiça mantém preso assassino de deficiente morto a pauladas

Crime aconteceu em 2014, em Três Lagoas, teve a participação de três pessoas e um adolescente

Tainá Jara | 18/11/2019 10:02
O relator do processo, juiz convocado José Eduardo Neder Meneghelli, considerou adequada a convicção do juiz de primeiro grau  (Foto: Divulgação/TJMS)
O relator do processo, juiz convocado José Eduardo Neder Meneghelli, considerou adequada a convicção do juiz de primeiro grau (Foto: Divulgação/TJMS)

A Justiça manteve condenação seis anos e oito meses de reclusão e pagamento de 10 dias de multa para um dos três homens envolvidos no assassinato do deficiente de 21 anos espancado. Eles também pagam pelo crime de corrupção de menores, pois, um adolescente participou do crime. O caso aconteceu em 23 de março de 2014, em Três Lagoas, município distante 339 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o processo, os envolvidos estavam em um bar e discutiram com a vítima. A discussão resultou na morte de um deficiente físico. O grupo começou a discussão e logo acertaram a vítima com diversos socos, chutes, tijoladas e pauladas.

Na denúncia, o Ministério Público alega que os agressores não deram chance de defesa à vítima, já que tratava-se de um deficiente físico com parte da perna amputada e usava prótese, o que dificultou ainda mais desvencilhar-se dos golpes. Outro fato que impediu a defesa foi uma tijolada na cabeça da vítima, logo no primeiro momento, reduzindo a chance de qualquer reação para se proteger.

Diante da sentença condenatória de primeiro grau, um dos envolvidos ingressou com o pedido de absolvição dos crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menores, argumentando insuficiência probatória.

O relator do processo, juiz convocado José Eduardo Neder Meneghelli, considerou adequada a convicção do juiz de primeiro grau no que diz respeito à condenação em razão do depoimento policial prestado e por mais elementos convictos produzidos na fase investigativa.

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