Justiça mantém prisão de líder de esquema de falsificação de documentos em Coxim
A prisão ainda é mantida para “garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta dos delitos"

O ex-gerente de Tributos e Receitas da Prefeitura de Coxim, Rodrigo Ferreira Lima, teve a liberdade negada e continua preso. Segundo decisão de segundo grau, não existe razão para a concessão da soltura, mesmo que o réu tenha bons antecedentes. “Condições pessoais favoráveis, por si sós, não garantem direito de responder ao processo em liberdade quando presentes os requisitos que autorizam a segregação cautelar”, cita decisão publicada em Diário Oficial.
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A Justiça manteve a prisão de Rodrigo Ferreira Lima, ex-gerente de Tributos e Receitas da Prefeitura de Coxim, e outros três envolvidos em esquema de falsificação de documentos. A decisão judicial considera a gravidade dos delitos e a existência de uma organização criminosa complexa. O grupo é acusado de fraudar documentos de Regularização Fundiária Urbana (Reurb) para obter benefícios financeiros. Os réus respondem por diversos crimes, incluindo organização criminosa, corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais.
A prisão ainda é mantida para “garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta dos delitos, cujos elementos extraídos até então demonstram, em sede de cognição sumária, a existência de uma organização criminosa complexa e bem articulada, com a finalidade de praticar os crime de falsidade ideológica, lavagem de capitais, inserção de dados falsos em sistema de informação”.
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Além dele, são mantidos presos pela Operação Grilagem de Papel o policial civil cedido à Procuradoria de Coxim, Márcio Rodrigues, o arquiteto que respondia pela gerência de habitação, Thiago Cruz Cassiano Silva e o empresário, Ivaldir Adão Albrecht Júnior.
Também são réus no caso, que fo denunciado à Justiça na semana passada segundo o Edição MS: o ex-tabelião substituto do Cartório de Registro de Imóveis de Coxim, Heverton Furtado Simões; o advogado Ernandes José Bezerra Júnior; e Rodrigo de Amorim Melo, que substituiu Rodrigo Lima na gerência de tributação.
Eles são acusados de fraudar documentos de Reurb (Regularização Fundiária Urbana) e se beneficiarem financeiramente com o esquema. O grupo responde por constituir organização criminosa, obstrução da investigação, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informações, falsidade ideológica e lavagem de capitais.
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