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Interior

Mulher que denunciou marido por agressão morreu por infecção, aponta laudo

Graciane de Souza, disse durante atendimento médico que passou 5 dias sendo espancada pelo homem

Por Ana Paula Chuva | 28/05/2025 06:39
Mulher que denunciou marido por agressão morreu por infecção, aponta laudo
Graciane Barbosa foi levada para hospital pelo locatário da casa onde morava (Foto: Reprodução | Redes sociais)

Laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Nova Andradina, cidade a 298 quilômetros de Campo Grande, apontou que Graciane de Souza, 40 anos, morreu por infecção generalizada. A mulher chegou a relatar durante atendimento médico que passou 4 dias sendo espancada pelo marido José Robério Viana de Souza durante atendimento no dia 24 de maio deste ano.

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Uma mulher de 40 anos morreu por infecção generalizada após relatar ter sido espancada pelo marido durante quatro dias em Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. Graciane de Souza foi socorrida pelo locatário de sua residência e levada ao hospital, onde denunciou as agressões sofridas. José Robério Viana de Souza, marido da vítima, negou as acusações em depoimento à polícia. O delegado responsável pelo caso informou que não foram encontrados indícios de agressão durante os exames e revogou o pedido de prisão do suspeito, embora as investigações continuem em andamento.

O homem chegou a se apresentar na delegacia da cidade no dia 22 de maio e negou as agressões. O delegado Diego Henrique ouviu novamente José, acompanhado por advogado, e ele confirmou a primeira versão.

De acordo com o portal Nova Notícias, o delegado ainda alegou que durante os exames não foram encontrados indícios de agressão. Ele chegou a pedir a prisão do acusado, mas já solicitou a revogação da medida. Porém as investigações continuam.

Caso - Conforme boletim de ocorrência, Graciane morreu na madrugada do dia 25 de maio no Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba. No entanto, antes de ser transferida ela passou por atendimento médico em Angélica, a 272 quilômetros da Capital. Na ocasião, ela disse à polícia que passou 5 dias sendo agredida pelo homem.

A equipe policial foi acionada pelo ABA (Associação Beneficente de Angélica) no dia 21 de maio. Lá ela relatou que as agressões começaram no dia 17 e seguiram até ela ir para o hospital. A mulher relatou que levou chutes na barriga, ombros e nas costas. Ela foi resgatada pelo dono da casa onde morava de aluguel.

O suspeito se apresentou na delegacia e teve a prisão temporária pedida pelo delegado.

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