Mãe denuncia namorado da avó por estuprar e engravidar garota de 15 anos
Denúncia diz que garota era abusada desde os 10 anos e aos 14 engravidou do "avôdrasto"; caso é investigado
Uma mãe procurou a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), em Campo Grande, para denunciar que a filha de 15 anos vem sendo vítima de estupro pelo namorado da avó, em Bataguassu, a 313 quilômetros de Campo Grande, cidade onde a adolescente mora. Ano passado, a jovem engravidou em decorrência dos abusos, mas sofreu aborto espontâneo.
Na denúncia, feita nesta segunda-feira (25), a mãe conta que a adolescente mora com a avó, o companheiro da mulher e a irmã caçula, de 10 anos. No início do mês de julho, a menina seguiu para a Capital para passar as férias com a mãe, oportunidade em que contou sobre os abusos, que começaram em 2017, quando ela tinha 10 anos.
Segundo o relato, a jovem ajudava o companheiro da avó em um estabelecimento comercial da cidade, servindo bebidas, recebendo dinheiro no caixa e anotando apostas de jogo do bicho. Toda oportunidade em que ficava sozinho com a menina, quando fechava o estabelecimento, o homem de 55 anos a estuprava.
Conforme o site Cenário MS, ele teria iniciado os abusos tocando as partes íntimas da garota. Quando ela completou 13 anos as carícias aumentaram e o homem passou a forçar o ato sexual. Em 2021, quando a menina tinha 14 anos, engravidou em decorrência dos estupros, mas sofreu abordo espontâneo.
A menina ainda revelou à mãe que a avó sabia dos estupros, mas teria dito que não havia provas e por isso não podia fazer nada para ajudar a neta. O homem também ameaçava a menor, dizendo que se ela contasse para alguém a respeito dos abusos, ele mataria sua irmã mais nova.
O último estupro ocorreu no dia 5 de julho, antes da garota viajar para a casa da mãe em Campo Grande. A Depca concedeu medida protetiva de urgência contra o companheiro da avó da menina para que a mãe pudesse retirar da casa a filha mais nova.
O caso foi registrado como ameaça e estupro de vulnerável. A investigação corre em segredo de justiça pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Bataguassu.
