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Interior

Mãe e avó de criança abusada por vítima do PCC são inocentadas

As suspeitas eram apontadas como uma das 19 pessoas envolvidas na execução

Adriano Fernandes | 13/11/2019 23:02
Local onde Érica foi encontrada morta. (Foto: JP News)
Local onde Érica foi encontrada morta. (Foto: JP News)

Alvos de dois dos 19 mandados de prisão da “Operação Halloween”, deflagrada dia 31 de outubro, mãe e avó de uma criança que teria sido abusada por Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, morta no Tribunal do Crime do PCC (Primeiro Comado da Capital) em Três Lagoas, não foram indiciadas pelo crime.

O inquérito da execução foi concluído pela 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade. De acordo delegado de Polícia Civil, Roberto Guimarães, responsável pela investigação, inicialmente a mãe e avó da criança estavam sob investigação por participação no crime, mas apresentaram testemunhas que comprovaram que elas não teriam envolvimento com a execução. 

Após serem ouvidas durante a operação, as mulheres foram liberadas e passaram a usar tornozeleiras eletrônicas- que devem ser retiradas nos próximos dias, conforme o JP News. Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão preventiva e dez de busca contra integrantes de uma facção criminosa que teriam sentenciado a jovem pelo “tribunal do crime”. Um tio da criança que também teria participação no caso continua preso por outro crime.

Brutalidade - À polícia, a mãe da vítima contou que horas antes da execução de Erica, quatro suspeitos, dois homens e duas mulheres, foram de carro até a casa dela a procura da filha. Érica foi levada à força pelo grupo, que chegou a ameaçar a mãe dela quando tentou impedir o sequestro da filha. A mulher foi encontrado morta com pelo menos 30 perfurações, na região conhecida como Cascalheira, às margens do Rio Paraná, em Três Lagoas – a 336 quilômetros de Campo Grande.

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