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Interior

Marinha suspende buscas, mas familiares ainda procuram douradense na Malásia

Helio de Freitas, de Dourados | 28/09/2016 09:04
Lucas desapareceu no dia 16 na Malásia (Foto: Reprodução/Facebook)
Lucas desapareceu no dia 16 na Malásia (Foto: Reprodução/Facebook)
Oficial da Marinha da Malásia mostra local do naufrágio (Foto: Free Malasya Today)
Oficial da Marinha da Malásia mostra local do naufrágio (Foto: Free Malasya Today)

A Marinha da Malásia suspendeu ontem (27) as buscas ao douradense Lucas Soares Bondezan, 24, que despareceu no dia 16 deste em um naufrágio no mar, no trajeto entre a ilha de Penang e Singapura. Outras três pessoas que estavam no iate de luxo que explodiu foram resgatadas horas depois o acidente, mas Lucas desapareceu.

Mesmo com buscas oficiais encerradas sem que vestígios de Lucas tenham sido localizados, o pai dele, José Lúcio Bondezan, que é produtor rural no distrito de Indápolis, a mãe dele, que mora em Dourados, e a irmã, residente na Malásia, continuam espalhando cartazes com a foto do rapaz e telefones para contato.

A família ofereceu uma recompensa em dinheiro por informações que possam levar ao rapaz. Parentes de Lucas que moram em Dourados afirmam que os pais dele devem continuar com as buscas por pelo menos um mês.

Nascido no distrito de Indápolis, a 20 km de Dourados, Lucas mora há sete anos na Ásia, para onde foi para trabalhar com o cunhado, um cidadão francês, dono de uma empresa de barcos que transporta turistas naquela região.

Lucas era um dos tripulantes do barco. Além dele, estavam na lancha o sérvio Novak Novakovic, 28, o croata Rudolf Kolic, 61, e o checo Jaroslav Horejsek, 37.

Eles foram resgatados por pescadores locais e levados com ferimentos para o Hospital Alor Star. Horejsek foi transferido para Langkawi e submetido a uma cirurgia na perna fraturada. Os outros dois receberam alta no mesmo dia, já que tinham apenas ferimentos leves.

O iate de luxo "UN1K", de propriedade do francês Pascal Vu Anh-Quan, cunhado de Lucas, deixou Langkawi para Singapura para uma viagem de três dias. Acredita-se um incêndio do compartimento do motor causou a explosão que afundou o barco, meia hora após a partida.

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