Membros do PCC são condenados a 91 anos por decapitarem mulher
Márcia Aparecida foi morta após ser sequestrada e levada até local na cidade chamado de Prainha do Arroz
Cinco integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram a julgamento e condenados nesta quinta-feira (9), pelo assassinato de Márcia Aparecida Vanderlei, em Nova Andradina – cidade a 300 quilômetros da Capital. Somadas, as penas ultrapassam 91 anos de prisão pelo crime motivado por briga entre facções.
Márcia Aparecida foi degolada, após ser sequestrada e levada até local na cidade chamado de Prainha do Arroz, no Assentamento Teijin, em dezembro de 2019.
Ela recebeu uma “gravata” para entrar no carro onde estavam quatro envolvidos: Daiane Aparecida dos Santos Alfonso; Luiza Lucas da Silva; Paulo Renato Gomes e Wendel Rodrigo Gomes Silva. O crime foi ordenado por Leocir Maraschin que, na época, estava preso no Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande.
Nesta quinta-feira, os cinco foram julgados pelo Tribunal do Júri de Nova Andradina. Em sessão que terminou às 22h35, todos foram condenados pelo crime bárbaro.
Segundo o Jornal da Nova, a maior pena foi aplicada ao mandante do crime: Leocir Maraschin, de 31 anos, vulgo “Léo do PCC”. Ele foi condenado a 24 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado. O responsável pelo golpe que matou Márcia, Paulo Renato, de 29 anos, conhecido como “Mensageiro”, acabou sentenciado a uma pena de 19 anos e três meses.
Daiane Aparecida, a “Terrorista” de 26 anos, foi condenada a 16 anos e seis meses de prisão, a esposa de Leocir, Luiza Lucas, a 14 anos e três meses de reclusão e Wendel Rodrigo, vulgo “Arcanjo”, a 16 anos, sete meses e 15 dias de prisão. Nenhum dos réus ganhou o benefício de responder em liberdade.