Mensagens e telefonemas mostram relação entre presos em Anastácio
Em celulares apreendidos, PM constatou que havia contato entre presidiário, executores e ajudante
Mensagens e ligações nos celulares da quadrilha presa na madrugada desta segunda-feira, em Anastácio, a 135 quilômetros de Campo Grande, indicam que o bando tinha contato entre si e que são ligados ao ‘mundo do crime’.
Júlio Cesar Adriano do Nascimento, 41 anos, Devanir Dias Teles, 34 anos, Clebertom Franco da Silva, 24 anos, Welton Lopes de Oliveira, 20 anos, e Edimar Rodrigues de Almeida, 21 anos, foram presos após denúncia à PF (Polícia Federal).
O denunciante contou que o bando havia saído da Capital para praticar assalto a uma residência em Aquidauana. Policiais federais constataram a informação e avisaram a PM (Polícia Militar).
Policiais fizeram operação na entrada de Anastácio e prenderam a quadrilha por volta das 2h30min. Durante a abordagem, um dos presos, Edimar, reagiu e acabou alvejado por um tiro em um dos braços.
Além de Edimar, no Fiat Palio de placas de Campo Grande estavam também Devanir, Cleberton e Welton. Com a prisão deles, os policiais chegaram a Júlio Cesar.
Júlio Cesar era quem iria passar informações sobre o alvo e fornecer carro para o crime. No celular dele, a PM encontrou registros de telefonemas feitos por Edimar que, conforme os policiais, indicam a relação do grupo com Cristhian Thomas Vieira, 23 anos.
Cristhian é detento no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, genro de Júlio Cesar e apontado como o mandante do roubo que o bando iria praticar.
Já no celular de Edimar, segundo a PM, havia várias mensagens sobre "operações criminosas".
Com a quadrilha foram apreendidos dois revólveres - calibre 32 e 38 -, cinco munições calibre 38 e nove de calibre 32, duas porções de maconha, cinco celulares e R$ 300.
