Apagões frequentes em Amambai pressionam empresa a reforçar rede elétrica
Associação Comercial do município denunciou o problema, que persiste desde o ano passado

Desde o ano passado, moradores de Amambai enfrentam apagões e oscilações de energia elétrica que demoram a ser resolvidos. Comércios e residências relatam diversos transtornos, conforme denúncia da Associação Comercial feita em fevereiro deste ano ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
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Moradores e comerciantes de Amambai sofrem com constantes apagões e oscilações de energia, causando prejuízos e transtornos. A Associação Comercial denunciou a situação ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul, que recomendou à Energisa investimentos na rede elétrica local. O MPMS solicitou reparos, substituições e melhorias nas linhas de transmissão, além de equipes técnicas disponíveis para atendimento emergencial em tempo hábil. A recomendação inclui ainda a divulgação de boletins diários sobre interrupções de energia, com causas e previsão de retorno do fornecimento. A Energisa foi contatada para se posicionar sobre o assunto.
Em recomendação publicada hoje (9), o órgão pede à concessionária de energia Energisa que faça investimentos e adote medidas para melhorar o serviço prestado no município.
"Acontece das pessoas estarem fazendo uma compra e apagar tudo. O computador desliga, o sistema cai e demora para voltar. Sem falar nas perdas de perecíveis. E tudo isso ocorre sem aviso, mesmo sem chuva ou vento. Aparentemente, não é para manutenção que o fornecimento é interrompido", relata o presidente da associação, Bruno Anderson.
O presidente também afirma que há poucas equipes disponíveis para fazer reparos imediatos na rede elétrica. A concessionária já havia recebido reclamações dos comerciantes, moradores e da própria associação.
Pedidos - Na recomendação à Energisa, o MPMS pede que a empresa realize reparos, substituições, aperfeiçoamentos nas linhas de transmissão e controle de oscilações no prazo de 30 dias, a fim de evitar interrupções indevidas e quedas de fase.
Além disso, recomenda que os consertos sejam feitos em “tempo razoável e proporcional”, com a disponibilização de uma unidade com equipe técnica profissional e meios para atender solicitações de emergência.
Outro pedido é que a concessionária divulgue, diariamente, ao menos três boletins nos meios de comunicação disponíveis, informando sobre a previsão de interrupções de energia nos bairros, com esclarecimentos sobre a causa do problema e uma estimativa realista para o restabelecimento do fornecimento.
Em nota, a Energisa informou que está analisando a recomendação e irá respondê-la ao Ministério Público dentro do prazo estipulado.
"Destacamos que os indicadores de continuidade do fornecimento de energia no município, como o número médio de interrupções por unidade consumidora, estão dentro das metas definidas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)", inclui na nota.
Matéria editada às 10h34 para acrescentar nota da Energisa.
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