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Interior

Moradores voltam a se reunir com a Caixa e querem ocupar casas inacabadas

Famílias contempladas com moradias no Residencial Dioclécio Artuzi III vão encaminhar abaixo-assinado à presidência do banco

Helio de Freitas, de Dourados | 27/07/2015 10:19
Famílias que esperam moradias em residencial do “Minha Casa, Minha Vida” lotam auditório da prefeitura (Foto: Eliel Oliveira)
Famílias que esperam moradias em residencial do “Minha Casa, Minha Vida” lotam auditório da prefeitura (Foto: Eliel Oliveira)

Centenas de pessoas estão reunidas na manhã desta segunda-feira (27) no auditório do Centro Administrativo Municipal de Dourados, a 233 km de Campo Grande, e voltam a cobrar autorização da Caixa Econômica Federal para ocuparem as moradias do Residencial Dioclécio Artuzi III, construído pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.

As 450 unidades estão em construção há três anos e deveriam ter sido entregues em 2014. Em abril deste ano, as casas foram invadidas por famílias sem-teto, que ficaram um mês no residencial e só saíram após determinação da Justiça.

As famílias sorteadas em dezembro de 2013 para receberem as casas temem nova invasão e querem que a Caixa autorize a entrada dos contemplados mesmo com as obras inacabadas. A maioria das casas está em fase de acabamento.

Durante a reunião de hoje na prefeitura, os contemplados vão elaborar um abaixo-assinado, a ser enviado à presidência da Caixa, em Brasília, solicitando autorização para a ocupação das moradias.

No mês passado o MPF (Ministério Público Federal) instaurou inquérito civil para investigar atraso na entrega das casas. Cleide Mara da Silva, Elizabett Aparecida Felisberto Dias e outras 29 pessoas procuraram o MPF e relataram que a entrega estava prevista para setembro do ano passado, mas foi prorrogada por três vezes sem que as famílias tenham sido autorizadas a ocupar as unidades. O inquérito é conduzido pelo procurador da República Manoel de Souza Mendes Junior.

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