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Morto em emboscada com a esposa já cumpriu pena por tráfico

Carlos já havia sido preso várias vezes por tráfico de drogas e chegou a cumprir pena, mas estava em liberdade há 1 ano.

Mirian Machado | 06/01/2021 15:20
Morto em emboscada com a esposa já cumpriu pena por tráfico
Casal foi assassinado ao ser chamado em frente do imóvel (Foto: Alisson Silva / Coxim Agora)

Carlos Alberto Ferreira, o “Biguá”, de 50 anos, executado a tiros na noite desta terça-feira (5), na casa onde morava em Coxim, tinha várias passagens por tráfico, furto, roubo, ameaça e violência doméstica. O traficante inclusive cumpriu pena estipulada no processo de 7 anos em regime fechado e estava em liberdade há 1 ano. Durante a emboscada, a namorada de Biguá, Lubiana da Costa Silva, de 27 anos também foi morta a tiros.

Morto em emboscada com a esposa já cumpriu pena por tráfico
Biguá preso em 2014 por tráfico de drogas (Reprodução de Processo)

Em 2010, Biguá foi preso pela Polícia Civil em flagrante, na residência onde morava no Bairro Piracema, às margens do rio Taquari, com 230 gramas de pasta base de cocaína, além de celulares e uma balança. Na época, Biguá disse ao site Coxim Agora que era a primeira vez que havia sido preso por tráfico de drogas.

Em 2014, Carlos foi preso novamente em flagrante por tráfico. Dessa vez ele vinha sendo investigado pela polícia, quando foi flagrado vendendo cocaína na “Boca de fumo do Biguá” também em Coxim. Na casa policiais encontraram 27 paradinhas de pasta base prontas para a venda, uma porção grande de pasta base em estado bruto que renderia outras 160 paradinhas, R$ 149,00 em dinheiro adquirido na venda de entorpecente e quatro camisetas que haviam sido furtadas. No mesmo ano, ele começou a cumprir pena de 7 anos em regime fechado.

Execução- O crime aconteceu no Bairro Senhor do Bonfim depois de um casal bater palmas na frente da residência. Quando Carlos saiu para atender, foi surpreendido por tiros de pistola nove milímetros. Ele correu para os fundos, mas foi seguido e, segundo a perícia, baleado de sete a nove vezes. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na sala do imóvel antes da chegada do resgate,

Já Lubiana tentou se esconder no quarto, mas os criminosos invadiram o local e também balearam a mulher com três tiros, dois deles na cabeça.

Para a polícia, a principal suspeita é de que as mortes tenham ligação com o tráfico de drogas, já que “Biguá” era velho conhecido da polícia pelo crime, e estava em liberdade há 1 ano. Na casa, inclusive, foram encontrados papelotes de pasta base e segundo investigações

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