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Interior

Mulher que gravou vídeo maltratando bebê é ouvida e liberada

Segundo a delegada que investiga o caso, a criança está bem de saúde e sem lesões. A mãe será monitorada pelo Conselho Tutelar

Viviane Oliveira | 17/12/2020 12:25
Caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil do município (Foto: divulgação / Maracaju em Foco) 
Caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil do município (Foto: divulgação / Maracaju em Foco)

A mulher que fez um vídeo maltratando o filho de apenas 11 meses para chamar a atenção do marido foi ouvida na manhã desta quinta-feira (17) pela Polícia Civil e liberada. O caso foi registrado na noite de quarta-feira (16) em Maracaju, cidade distante 160 quilômetros de Campo Grande.

Segundo entrevista da delegada Gláucia Fernanda Valério ao site Tudo do MS, a mãe foi conduzida à delegacia, ouvida e liberada, pois a princípio trata-se de um crime de menor potencial ofensivo (maus-tratos).  “A criança está bem de saúde, sem lesões”.

A casa onde o bebê vive não há qualquer sinal de abandono material, explicou a delegada. A criança ficou sob os cuidados da avó, que reside na mesma residência que o casal. As duas serão acompanhadas pela rede de apoio do município.

“A mãe se mostrou totalmente arrependida e está amamentando ainda, motivo pelo qual será supervisionada pelo Conselho Tutelar nos próximos meses”, disse Gláucia. O caso segue sob investigação da delegacia de Polícia Civil do município.

Caso - O fato passou a ser investigado após um vídeo que mostra a situação de maus-tratos circular na internet. O conteúdo não foi informado, mas segundo o registro policial, conselheiros tutelares receberam de forma anônima as imagens em que o bebê aparece sendo maltratado pela mãe.

Com apoio da Polícia Militar, por volta das 21h, conselheiros foram até a casa da mulher, que fica no Bairro Inacinha Rocha. No local, ela confessou que fez o vídeo para chamar atenção do pai da criança. Os dois foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Maracaju para prestar esclarecimento.

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