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Interior

Na prisão, pistoleiro pede perdão para cunhado envolvido em morte de vereador

Jorge Almoas | 17/03/2011 19:30

O terceiro envolvido no crime que resultou na morte do vereador de Alcinópolis Carlos Antônio Carneiro, morto em outubro do ano passado com três tiros em frente a um hotel na Avenida Afonso Pena, também foi ouvido nesta quinta-feira. Ele contou que o cunhado pediu perdão na cadeia e confessou que havia feito duas loucuras.

Valdemir Vansan negou qualquer participação no assassinato, e se mostrou magoado com o cunhado Irineu Maciel, que confessou ter matado o vereador por vingança.

“Eu tinha apreço por ele. Agora não sei mais o que sinto”, lamentou Valdemir, que é casado com a irmã de Irineu.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos perguntou a Valdemir o motivo que pode ter levado Irineu a citá-lo como mandante, enquanto era interrogado na delegacia no dia do crime.

“Já me perguntei, tentei entender e não consigo. Acho que ele está escondendo algo”, disse.

Na prisão, Irineu pediu perdão ao cunhado, dizendo ter cometido duas loucuras. “Uma foi matar o homem, a outra foi meter você nisso”, declarou Valdemir. O cunhado do pistoleiro confirmou a história de que o crime foi motivado por vingança e que não pagou nada para que o pedreiro matasse o vereador.

A defesa solicitou prazo para tentar a liberdade de Valdemir. Por conta disso, o juiz concedeu cinco dias até a apresentação das alegações finais, passo anterior para definir se os acusados vão à juri popular.

A decisão deve ser divulgada até o começo de abril.

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