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Interior

No 1º dia, operação destrói 63 hectares de maconha na fronteira

Outros 2.670 quilos da droga pronta e 13 acampamentos foram queimados

Helio de Freitas, de Dourados | 24/02/2021 08:12
Estufa para produção de mudas de maconha em acampamento de traficantes (Foto: Senad)
Estufa para produção de mudas de maconha em acampamento de traficantes (Foto: Senad)

No primeiro dia da 24ª edição da Operação Nova Aliança, iniciada ontem (23), 63 hectares de roças de maconha foram cortadas e queimadas nos arredores de Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.

A operação envolve agentes especiais da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), membros da Força-Tarefa Conjunta (formada por militares das forças armadas paraguaias) e quatro helicópteros da Polícia Federal brasileira.

Conforme a assessoria da Senad, outros 2.670 quilos de maconha pronta foram encontrados e também incinerados nos 13 acampamentos narcos localizados em áreas de mata fechada.

No total, a agência antidrogas do Paraguai estimou em 200 toneladas a quantidade de droga destruída. Cada hectare produz pelo menos três mil quilos de maconha pronta para o consumo. Durante 15 dias, a operação vai atacar centros de cultivo e de processamento da erva na fronteira.

Irrigação – Ainda de acordo com a agência paraguaia, chamou a atenção das equipes a estrutura montada nos laboratórios para produção da droga. Reservatórios foram instalados para captar água da chuva que era levada para irrigar as lavouras através de mangueiras.

Também foram encontradas estufas com cobertura para reduzir a luz do sol sobre a produção de mudas de maconha. Segundo a Senad, o sistema permitia produção da droga com mais qualidade.

Agentes antidrogas paraguaios cortam plantas em roça de maconha (Foto: Senad)
Agentes antidrogas paraguaios cortam plantas em roça de maconha (Foto: Senad)


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