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Interior

No fim do governo, ministro de Temer vem a MS para conhecer Sisfron

Joaquim Silva e Luna chega a Dourados às 9h30 para conhecer sistema de monitoramento em fase de implantação há 5 anos

Helio de Freitas, de Dourados | 22/11/2018 07:56
Sistema de monitoramento de fronteiras sofreu seguidos cortes de verbas e projeto-piloto se arrasta (Foto: Helio de Freitas)
Sistema de monitoramento de fronteiras sofreu seguidos cortes de verbas e projeto-piloto se arrasta (Foto: Helio de Freitas)

Faltando pouco mais de um mês para o fim do governo Michel Temer, o ministro da Defesa Joaquim Silva e Luna desembarca por volta de 9h30 desta quinta-feira (22) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, para conhecer o projeto-piloto do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras).

Em fase de instalação desde 2013, o projeto-piloto abrange uma extensão de 650 quilômetros de fronteira, de Mundo Novo a Bela Vista, mas está atrasado em pelo menos dois anos por causa dos seguidos cortes de verba.

Nos últimos três anos, o quartel da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, virou alvo da peregrinação de políticos, embaixadores e autoridades militares de países europeus, norte-americanos e da Ásia.

O próprio presidente Michel Temer conheceu o Sisfron em 2015, quando ainda era vice da então presidente Dilma Rousseff (impedida em 2016).

Apesar da visibilidade internacional que o projeto recebeu nos últimos anos e da importância para ajudar a proteger a fronteira do narcotráfico e contrabando que dominam a região, o Sisfron recebe cada vez menos dinheiro.

De 2016 para 2017, o governo Michel Temer cortou pela metade o dinheiro injetado no Sisfron. O investimento passou de R$ 285,7 milhões para R$ 132,4 milhões.

Previsto para cobrir 16 mil quilômetros de fronteiras brasileiras, o Sisfron é dotado de equipes especiais, carros de combate, radares, antenas e centro de operações para gerenciamento das informações.

O investimento total no projeto foi orçado em R$ 11,9 bilhões. A previsão era que o sistema funcionasse em toda a fronteira brasileira até 2022, mas por falta de dinheiro isso só deve acontecer em 2035.

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