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Interior

Oito dias após ter prisão decretada, vigia acusado de agarrar paciente morre

Após "prender" mulher em posto de saúde, vigilante ofereceu R$ 100 para que paciente fizesse sexo oral

Anahi Zurutuza | 04/05/2021 11:46
Imagem aérea de Bandeirantes, onde crime aconteceu em 2017 (Foto: MPMS/Divulgação)
Imagem aérea de Bandeirantes, onde crime aconteceu em 2017 (Foto: MPMS/Divulgação)

Oito dias depois da Justiça determinar o cumprimento da pena por tentativa de estupro, vigilante de 59 anos morreu. Ele era acusado de agarrar paciente que havia procurado atendimento em posto de saúde de Bandeirantes, em janeiro de 2017.

Conforme relatado pela vítima, o vigia aproveitou que não havia ninguém na unidade de saúde e a convidou para entrar o prédio. “Sem desconfiar, a vítima aceitou o convite, momento em que o denunciado agarrou a vítima pelas costas, segurou seus braços e, utilizando-se de violência física, apalpou seus seios (ato libidinoso consumado), com o objetivo de satisfazer sua lasciva”, ainda informa o processo.

O homem também pegou a mulher pelo pescoço, enquanto tentava abrir o zíper de sua calça pedindo que a paciente fizesse sexo oral em troca de R$ 100. O vigilante só não conseguiu consumar o estupro, ainda conforme a acusação, porque se assustou com a chegada de outras pessoas ao posto de saúde, momento que a vítima conseguiu escapar.

Condenado a 7 anos e 6 meses de reclusão em regime semiaberto, em julho de 2018, o réu pôde recorrer em liberdade, mas teve a sentença mantida pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em março de 2019.

Juiz só determinou o início do cumprimento da pena em 7 de setembro do ano passado, mas antes que fosse preso, no dia 15 de setembro, o denunciado morreu por insuficiência hepática.

Mais recentemente, em virtude da morte, o processo foi extinto, conforme publicado no Diário Oficial da Justiça desta terça-feira (4).

Os nomes da vítima e condenado são serão divulgados porque o processo tramitou em sigilo.

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