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Interior

Operação entre Paraguai e Brasil destrói 260 hectares de roças de maconha

Ação contra lavouras parece não surtir efeito, pois apreensões quebram recordes todos os anos

Helio de Freitas, de Dourados | 16/07/2021 09:35
Agente da Senad corta pés de maconha em lavoura na fronteira com MS (Foto: Divulgação)
Agente da Senad corta pés de maconha em lavoura na fronteira com MS (Foto: Divulgação)

Em nova ação conjunta, agentes federais paraguaios e brasileiros destruíram 260 hectares de roças de maconha na fronteira com Mato Grosso do Sul. A 26ª edição da Operação Nova Aliança foi encerrada ontem (15) pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) no Departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.

Mesmo com seguidas investidas contra o cultivo da droga na linha internacional, as apreensões de maconha ocorrem todos os dias em MS, com recorde sendo superado ano a ano.

Conforme a Senad, a ação durou dez dias e contou com apoio da FTC (Força-Tarefa Conjunta), das forças armadas paraguaias, do Ministério Público daquele país e suporte aéreo de helicópteros da Polícia Federal brasileira e da Força Aérea Paraguaia.

As aeronaves ajudaram a inspecionar áreas rurais nos arredores de Capitán Bado (cidade vizinha de Coronel Sapucaia) e colônias rurais de Amambay. As roças destruídas produziriam pelo menos 800 toneladas de maconha.

Durante a operação também foram identificados e destruídos 109 acampamentos usados pelos traficantes para secar, picar, prensar e empacotar a maconha. Segundo a Senad, as quadrilhas que exploram o cultivo da droga na região são formadas por brasileiros e paraguaios.

Nesses acampamentos, localizados na faixa geográfica formada por Capitán Bado, Colônia María Auxiliadora, Pedro Juan Caballero e áreas próximas a cidades brasileiras, foram encontrados e destruídos 47,7 toneladas de maconha já processada. A Senad estimou em 24,8 milhões de dólares o prejuízo financeiro aos narcotraficantes.

Equipes da Senad e da PF brasileira durante Operação Nova Aliança (Foto: Divulgação)
Equipes da Senad e da PF brasileira durante Operação Nova Aliança (Foto: Divulgação)


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