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Interior

Operação prende quadrilha que abastecia de drogas MS e outros Estados

Paula Vitorino | 08/07/2011 14:39

Sede da quadrilha ficava em Maracaju. Cerca de 90 kg de cocaína foram apreendidas

Operação prendeu 90 kg de cocaína e outras porções de drogas. (Foto: Divulgação PF)
Operação prendeu 90 kg de cocaína e outras porções de drogas. (Foto: Divulgação PF)

Operação Tríplice Aliança, deflagrada nesta sexta-feira (9), desarticulou uma quadrilha especializada no tráfico de drogas que mantinha sede em Maracaju e pontos de distribuição em Ponta Porã, Bonito, Guia Lopes e outros estados, como São Paulo.

A ação contou com 38 policiais federais, em parceria com o Gaeco de Dourados e Ministério Público de Maracaju. Foram três meses de investigação para conseguir chegar até o líder da quadrilha, identificado apenas pelas iniciais S.R.A., de 38 anos. Junto com ele foi encontrada uma pistola de calibre 45, de uso restrito, com numeração raspada.

Além do líder, que será levado para o Presídio de Segurança Máxima de Dourados, sete pessoas foram presas, sendo três em flagrante e os demais com mandado de prisão preventiva no Estado. Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos e os policiais apreenderam 90 quilos de cocaína, 40 porções de crack, entre outras porções de drogas, armas, cerca de R$ 3 mil e veículos.

De acordo com a Polícia, a quadrilha comprava cocaína, crack e maconha no município de Ponta Porã e os transportava até a cidade de Maracaju, onde parte da droga era armazenada para posterior remessa a outros municípios e Estados.

A cocaína apreendida seria transportada para o Estado de São Paulo, onde três integrantes da quadrilha foram presos em flagrante durante as investigações.Também foram identificados vários pontos de distribuição de drogas nos municípios de Maracaju, Bonito e Guia Lopes, onde usuários adquiriam drogas em qualquer horário do dia.

De acordo com o delegado da PF de Dourados, José Antônio Simões Franco, não é possível contabilizar a quantidade de droga distribuída pela quadrilha, mas ele frisa que era intenso o tráfico.

“Movimentavam uma grande quantidade de drogas e envolviam pessoas de todas as classes. Encontramos adolescentes, mulheres grávidas, todo tipo de gente”, conta.

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