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Padrasto que estuprou e matou criança, "Diabo Loiro" é condenado a 62 anos

Clara Vitória foi encontrada morta ao lado da mãe, que estava desacordada, no dia 1º de agosto de 2019

Dayene Paz | 30/10/2021 12:25
Aparecido Donizete Celestiano quando foi preso em 2012 por estuprar um criança de 3 anos (Foto: Éder Pereira/Idest)
Aparecido Donizete Celestiano quando foi preso em 2012 por estuprar um criança de 3 anos (Foto: Éder Pereira/Idest)

Aparecido Donizete Celestiano, de 64 anos, conhecido como "Diabo Loiro", acusado de estuprar e matar a enteada Clara Vitória Simões de Souza, de 7 anos, foi condenado a 62 anos de prisão, em regime fechado. O crime ocorreu em setembro de 2019, em Sonora, a 364 quilômetros de Campo Grande.

O caso correu em segredo de Justiça e a audiência que terminou na condenação aconteceu na última quinta-feira (28), informou o site Idest. Aparecido Donizete está preso desde a época do crime.

Diabo Loiro já respondia por um estupro de vulnerável, cometido contra um menino de três anos, em 2012. Em março de 2019, ganhou liberdade e cumpria pena com uso de tornozeleira eletrônica.

O caso - Clara Vitória foi encontrada morta ao lado da mãe, que estava desacordada, no dia 1º de agosto de 2019, na Rua das Jabuticabas . Conforme boletim de ocorrência, por volta das 11h, o pai de Clara ligou várias vezes para a casa da ex-mulher e não conseguiu falar com a filha. Depois de um tempo, ele tentou de novo e o telefone foi atendido pelo padrasto dizendo que tanto a mulher quanto a menina estavam dormindo.

Desconfiado com a situação, o pai resolveu ir até ao local e quando chegou encontrou Clara morta e a mulher desacordada. O socorro foi acionado e levou Carla para o Hospital Municipal Rachid Saldanha Derzi. A Polícia Civil e a Perícia Técnica foram acionadas.

Questionado sobre o caso, Aparecido disse que na noite anterior, por volta das 22h30, Carla reclamou de dor de cabeça e foi dormir no quarto com a filha. A primeira informação, relatada pelo suspeito, era de que a mulher tinha dado altas dose de remédios para a criança e se dopado na sequência.

O corpo de Clara foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Coxim. Durante exame necroscópico foi constatado que a vítima foi morta por asfixia. Também havia vestígios de violência sexual. Aparecido foi preso pelo crime. Na época, a mãe contou que misturou cerveja com remédios, apagou e não viu nada.

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