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Interior

Paraguaios eram mantidos escravos em fábrica de cigarros clandestina

Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e dois de prisão em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná

Por Ana Paula Chuva | 15/07/2025 06:59
Paraguaios eram mantidos escravos em fábrica de cigarros clandestina
Caixas de cigarro estampada com nome de marca paraguaia produzidos em fábrica clandestina (Foto: Divulgação | PF)

Grupo que mantinha paraguaios escravos em fábrica clandestina de cigarros é alvo da operação Chrysós, deflagrada pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quinta-feira (15). Ao todo são cumpridos sete mandados de busca e mais dois de prisão preventiva em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, além da ordem de sequestro de bens no valor de R$ 20 milhões.

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A Polícia Federal deflagrou a operação Chrysós, visando um grupo que mantinha paraguaios em condições de escravidão em uma fábrica clandestina de cigarros em Ourinhos, São Paulo. Sete mandados de busca e dois de prisão preventiva foram cumpridos em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, além do sequestro de bens no valor de R$ 20 milhões. Os trabalhadores eram recrutados no Paraguai e trazidos para o Brasil, onde eram mantidos sem comunicação e submetidos a jornadas exaustivas. A quadrilha é acusada de diversos crimes, incluindo redução à condição análoga à escravidão e tráfico de pessoas para trabalho forçado. A ação conta com a participação do Ministério Público do Trabalho.

A investigação apontou que a quadrilha recrutava cidadãos paraguaios que eram trazidos para o Brasil para atuarem como mão de obra em uma fábrica de cigarros instalada em Ourinhos, no interior de São Paulo. Lá eram produzidos cerca de 60 mil maços por dia e os trabalhadores viviam em situação de escravidão.

De acordo com a PF, as diligências mostraram que esses trabalhadores entravam no país por Guaíra, no Paraná, via terrestre e eram levados por integrantes do grupo criminoso até o local. Lá eles eram mantidos sem comunicação e presos dentro da fábrica.

Além de dormir em alojamentos precários e eram submetidos a rotinas de trabalhos exaustivas e sem intervalo. A ação de hoje conta com policiais federais e servidores do Ministério Público do Trabalho. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Guaíra. O Campo Grande News procurou a PF para saber quantos e onde os mandados são cumpridos em Mato Grosso do Sul.

Os integrantes do grupo transnacional respondem por redução à condição análoga à escravos, descaminho, crimes contra as relações de consumo, crimes contra registro de marca, fabricação de substância nociva à saúde, promoção de migração ilegal e tráfico de pessoas para fim de trabalho forçado.

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