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Interior

Passeata homenageia menino assassinado e familiares pedem fim da violência

Vitor foi morto por um adolescente de 17 anos e abandonado no telhado de uma resdiência

Danielle Valentim | 17/03/2018 18:53
Familiares e amigos de Vitor estavam com camisetas, cartazes e faixas em passeata pelas ruas da cidade - Foto: Nova News
Familiares e amigos de Vitor estavam com camisetas, cartazes e faixas em passeata pelas ruas da cidade - Foto: Nova News

Familiares e amigos de Vitor Figueiredo Rodrigues Peixin, de 10 anos, encontrado morto no último dia 13 de março em Nova Andradina, a 297 km de Campo Grande, realizaram uma passeata neste sábado (17) como forma de homenagem e alerta sobre a violência.

Conforme o Nova News, dezenas de pessoas saíram às ruas para chamar a atenção da sociedade com relação à violência que pode vitimar qualquer criança. Familiares e amigos saíram do Bairro Argemiro Ortega e deram inídio à passeata que percorreu o centro da cidade até a Praça das Águas.

Vestidos de branco e com balões pedindo paz, os manifestantes confeccionaram cartazes, faixas e camisetas que estampavam a foto do pequeno Vitor antes de perder a vida no auge da sua infância.

“Nenhuma criança deveria morrer, sobretudo pelas mãos dos homens, sobretudo pelas mãos daqueles que deveriam cuidar, proteger e amar...”. Esta foi a frase de uma das faixas da passeata que também foi acompanhada por um carro de som que levava uma importante mensagem à sociedade.

Caso - A criança desapareceu na manhã do último domingo (11), no Bairro Argemiro Ortega, enquanto fazia um trajeto de apenas uma quadra e meia de distância entre a casa onde morava e a casa da avó materna. No trajeto, Vitor foi abordado pelo adolescente de 17 anos, que lhe ofereceu um tênis e o convenceu de entrar na residência. O adolescente teria tentado abusar da criança, que gritou e foi morta asfixiada.

À polícia, o adolescente disse que não praticou o ato sexual e que só tirou a roupa do menino. Ainda conforme depoimento, disse que colocou o corpo sobre o telhado da casa vizinha, local onde o corpo foi encontrado dois dias depois em estado avançado de decomposição. O adolescente foi levado para a Unei de Dourados, onde permanecerá internado provisoriamente.

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