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Interior

PF cumpre mandado e gestor de hospital é afastado por 15 dias

Homem é acusado de cometer peculato quando era coordenador da Missão Evangélica Caiuá, entre 2000 e 2018

Ana Paula Chuva | 23/09/2022 17:55
Fachada do Hospital Regional de Três Lagoas, onde gestor atuava. (Foto: Perfil News)
Fachada do Hospital Regional de Três Lagoas, onde gestor atuava. (Foto: Perfil News)

Gestor do Hospital Regional de Três Lagoas, cidade a 327 quilômetros de Campo Grande, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (23) e ficará afastado por 15 dias das suas funções.

Conforme a PF, o homem o mandado foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Dourados para sequestro de bens e bloqueio de R$ 160 mil.  Demétrius do Lago Pareja é investigado por crime de peculato.

Nota do Instituto Acqua, responsável pelo hospital, circula pelas redes sociais e informa que a instituição teve conhecimento sobre a investigação realizada pelo Poder Judiciário Federal envolvendo o nome do gestor.

Ainda conforme o documento, durante o período Demétrius está à disposição para contribuir com as autoridades e realizar seu direito de defesa em tempo hábil. O instituto ainda ressaltou que a investigação está relacionada ao período anterior à contratação do gestor pelo Acqua, “ou seja, em questões anteriores a 2019”.

“A instituição pontua que todos os profissionais contratados mantêm formação e experiência comprovadas nas áreas que atuam, em total conformidade em seu Código de Conduta, seguindo rigorosos critérios apresentados em seu Programa de Integridade, reforçado pelo corpo jurídico”, diz o documento.

Conforme apurou o Campo Grande News, Demétrius foi coordenador da Missão Evangélica Caiuá entre os anos de 2000 e 2018 e nesse período teria praticado o crime de peculato valendo-se do cargo de chefia, obrigando os funcionários a devolverem parte dos salários em benefício próprio.

A instituição sem fins lucrativos, atua prioritariamente na área da saúde indígena e hjá recebeu quase 3 bilhões dos cofres públicos federais e, de acordo com a Justiça Federaç. há provas documentais e testemunhais do crime cometido por Demétrius por isso pediu o seequestro de R$ 163.457,23  do investigado.

A reportagem procurou Demétrius através de mensagem no WhatsApp e aguarda o retorno.

(Com informações Perfil News). 

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