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Interior

Polícia acredita que guerrilheiras mortas na fronteira eram argentinas

Integrantes de grupo terrorista não possuíam documento de identidade no Paraguai

Helio de Freitas, de Dourados | 03/09/2020 09:41
Armas encontradas por militares paraguaios em acampamento de grupo terrorista na fronteira (Foto: Divulgação)
Armas encontradas por militares paraguaios em acampamento de grupo terrorista na fronteira (Foto: Divulgação)

Ainda não foram identificadas as duas mulheres mortas ontem (2) em confronto entre homens da FTC (Força-Tarefa Conjunta) e do grupo terrorista EPP (Exército do Povo Paraguaio), na região de Yby Yaú, a 100 km de Ponta Porã.

A polícia não conseguiu localizar registro das impressões digitais delas no sistema nacional de identificação e a principal suspeita é que as duas fossem argentinas, segundo o general Héctor Grau, da FTC.

No final da tarde de ontem, o presidente do Paraguai Mario Abdo Benítez se deslocou da capital Asunción até a região de Yby Yaú para acompanhar o caso.

Inicialmente, os militares paraguaios acreditavam que as mortas fossem Magna Meza e Liliana Villalba, que integram o alto comando da guerrilha marxista. Entretanto, essa possibilidade foi descartada.

O general Héctor Grau afirmou hoje (3) que as mulheres mortas no confronto teriam parentesco com os irmãos Liliana e Osvaldo Villalba, fundadores e principais “cabeças” do grupo terrorista criado em 2008.

Em entrevista a jornalistas paraguaios, o oficial disse que o confronto ocorreu na fazenda Paraíso, na divisa entre os departamentos (Estados) de Concepción e Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.

Dezenas de armas foram encontradas no local, onde o EPP mantinha acampamento. Ninguém foi preso. Agora o Paraguai espera apoio da Argentina para tentar identificar as mulheres.

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