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Interior

Polícia Civil vai investigar morte dentro de indústria de embalagem

Funcionário morto hoje em indústria de Dourados fazia manutenção quando colega teria ligado a máquina sem saber

Helio de Freitas, de Dourados | 01/04/2019 14:04
Carro de funerária deixa indústria onde funcionário morreu hoje em Dourados (Foto: Helio de Freitas)
Carro de funerária deixa indústria onde funcionário morreu hoje em Dourados (Foto: Helio de Freitas)

A Polícia Civil vai instaurar inquérito para investigar a morte de Rosivaldo Pereira Alves, 42, ocorrida nesta segunda-feira (1º) em uma indústria de embalagens em Dourados, a 233 km de Campo Grande. O caso foi registrado como “morte a esclarecer” na 2ª Delegacia de Polícia.

Funcionário antigo da indústria Inflex, localizada no prolongamento da Avenida Marcelino Pires, Rosivaldo teve a cabeça esmagada por uma máquina de fabricar embalagens. A morte ocorreu por volta de 8h, perto da troca de turno, quando Rosivaldo deixaria o serviço.

Conforme o boletim de ocorrência registrado pelo delegado Eliel Raimundo Alves, Rosivaldo e outro funcionário faziam a manutenção no equipamento quando outros dois colegas, sem saberem que eles estavam no local, teriam acionado a máquina.

A cabeça de Rosivaldo ficou prensada na máquina. Quando o Samu (Serviço Móvel de Urgência) e o Corpo de Bombeiros chegaram à empresa ele já estava morto.

Acompanhado de um escrivão, um agente de polícia científica e uma perita criminal, o delegado ouviu os funcionários Dhionatan Silva Freire, Isac Sebastião Pereira, Luã Silva Oliveira e o diretor administrativo Cesar Augusto Scheid.

Segundo o delegado, Rosivaldo e Luã estavam no fundo da máquina para assistência, sem avisar os demais funcionários. Neste momento, Dhionatan e Isac foram ao centro de comando da máquina e ligaram o equipamento para afastá-lo e poder acessar justamente o espaço onde fariam o mesmo serviço.

No momento em que Dhionatan ligou a máquina, Rosivaldo fazia o reparo e teve a cabeça prensada quando o equipamento entrou em funcionamento. Casado, Rosilvaldo tinha um filho pequeno.

Em atividade desde 1989 e com clientes em 20 estados brasileiros, a Inflex tem 250 colaboradores e estava, segundo placa instalada em frente à indústria, há 592 dias sem acidentes de trabalho com afastamento.

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