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Interior

Polícia identifica ossada encontrada por biólogos da Petrobras

Mariana Rodrigues | 07/10/2015 18:52
Pedro Henrique Martins de Souza, 16 anos, estava desaparecido há mais de 30 dias. (Foto: Divulgação)
Pedro Henrique Martins de Souza, 16 anos, estava desaparecido há mais de 30 dias. (Foto: Divulgação)

O SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Três Lagoas - distante 338 km, identificou como sendo de Pedro Henrique Martins de Souza, 16 anos, a ossada encontrada por duas biólogas da Petrobras na noite de ontem (6).

Segundo o delegado responsável pelo caso, Thiago Passos, a polícia chegou até o reconhecimento do adolescente após análise da arcada dentária da vítima. O menor havia sumido há pouco mais de 30 dias.

Ainda conforme o delegado, Pedro Henrique morreu por morte violenta, aparentemente sem o uso de arma de fogo. "A arma utilizada ainda não foi identificada, estamos aguardando o laudo pericial, mas não descartamos morte por asfixia".

A polícia trabalha com duas linhas de investigação. De acordo com o site Três Lagoas Notícias, a primeira delas é que o jovem havia gravado um vídeo em seu aparelho celular contendo cenas íntimas com uma jovem que seria namorada de um membro de uma facção criminosa, ao divulgar o vídeo, ele teria sido ameaçado de morte.

A segunda linha de investigação trabalha com a hipótese de uma queima de arquivo, já que meses atrás o menor havia participado de uma tentativa de roubo no bairro Paranapungá. Na ocasião, um policial militar que estava à paisana na casa teria matado dois bandidos e o menor conseguiu fugir. Ele teria sido morto na tentativa de evitar que ele contasse à polícia sobre quem seria os possíveis mandantes do roubo.

O delegado comentou que já fez algumas oitivas e diligências para saber os reais motivos da morte de Pedro Henrique. O delegado diz ainda que já tem alguns suspeitos, mas não vai divulgar para não atrapalhar as investigações.

A polícia pede que quem tiver informações sobre o crime ou supostos envolvidos, que entre em contato pelo telefone (67) 3929-1173. As denúncias são mantidas em sigilo e não é preciso se identificar.

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