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Interior

Polícia incinera amanhã carga recorde de 33,3 toneladas de maconha

Maior apreensão da história do país ocorreu semana passada, em Maracaju

Helio de Freitas, de Dourados | 01/09/2020 11:09
Carreta bitrem com 33,3 toneladas de maconha em frente à sede do DOF, em Dourados (Foto: Adilson Domingos)
Carreta bitrem com 33,3 toneladas de maconha em frente à sede do DOF, em Dourados (Foto: Adilson Domingos)

A carga recorde de 33,3 toneladas de maconha, apreendida dia 26 do mês passado no município de Maracaju, vai ser incinerada nesta quarta-feira (2) em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Foi a maior apreensão de droga já registrada no País, superando as 28 toneladas apreendidas em junho deste ano em ação conjunta da Polícia Federal e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Iguatemi.

Coordenada pela Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira), a incineração autorizada pelo Poder Judiciário começa às 8h, na Farinheira São Francisco, no Distrito Industrial de Dourados.

Peritos criminais, juízes, promotores, o diretor do DOF tenente-coronel Wagner Ferreira e o titular da Defron, delegado Ricardo Cavagna, vão acompanhar a destruição da droga.

A maconha estava em um caminhão bitrem encontrado por policiais do DOF em uma estrada vicinal de acesso à MS-166, rodovia entre os municípios de Antônio João e Maracaju.

O motorista fugiu, mas dois moradores de Maracaju, que faziam serviço de batedores da carga, foram presos. O carregamento foi avaliado em 50,3 milhões.

Recorde – De acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, Mato Grosso do Sul é recordista de apreensões de drogas no Brasil. Em oito meses deste ano o Estado aprendeu quase 520 toneladas de drogas.

Desse total, 508 toneladas são de maconha, 1,7 tonelada de cocaína e 8,4 toneladas de outros tipos de drogas, incluindo as sintéticas. As forças de segurança estaduais também apreenderam até 31 de agosto 670 quilos de pasta base de cocaína, 146,3 quilos de haxixe e 22,4 quilos de crack.

Foram 336,6 toneladas apreendidas no interior do Estado e 182,4 toneladas na Capital. As apreensões aumentaram 109% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram tiradas de circulação 248 toneladas de entorpecentes.

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