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Interior

Polícia indicia 9 pessoas pela execução de jovem encontrado boiando em rio

Vítima foi executada em julgamento no "tribunal do crime" e lançada no Rio Paraguai

Adriano Fernandes | 05/11/2021 17:59
Polícia indicia 9 pessoas pela execução de jovem encontrado boiando em rio

A Polícia Civil indiciou nove pessoas suspeitas de terem sequestrado e assassinado o motorista de aplicativo Lucas Matheus de Souza Mendonza, de 22 anos, no "tribunal do crime" de uma facção criminosa, em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a Polícia Civil, nesta manhã (05), foram presos dois suspeitos na cidade de Corumbá, com apoio da Polícia Penal, e um suspeito preso na Capital, pelo Setor de Investigação da 5ª DP (Delegacia de Polícia). Inicialmente, quatro suspeitos de serem integrantes do bando e participarem do homicídio foram identificados e presos no mês passado pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Delegacia de Ladário e se encontram à disposição da Justiça.

Em continuidade à investigação, foram identificados mais dois integrantes da facção que participaram do julgamento, sendo lideranças que atuavam de dentro dos presídios de Corumbá e na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, os quais também foram indiciados e cumpridos mandados de prisão contra eles.

Ao todo, foram nove suspeitos presos no âmbito da Operação ‘Atrium’, que investigou o casa. Os criminosos, que não tiveram a identidade revelada, tem entre 21 e 38 anos de idade, e foram indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa e homicídio qualificado.

O crime - O corpo de Lucas foi encontrado boiando nas águas do Rio Paraguai, na manhã do dia 25 de agosto, na região da Boca do Paraguai Mirim, nas proximidades da Base Naval do Rabicho, da Marinha do Brasil. Lucas Matheus tinha sinais de violência no pescoço, cabeça e abdômen.

Iniciada a investigação, foi apurado que a vítima foi sequestrada por integrantes de uma facção criminosa, que o submeteram a um "tribunal do crime", onde a vítima foi "julgada" e condenada por uma suposta relação com organização criminosa rival. O nome da operação é uma referência à palavra “tribunal”, que em latim significa Atrium.

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