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Interior

Ponte sobre Rio Paraguai terá mais 30 dias de obras, mas trânsito continua

Caroline Maldonado | 13/02/2015 08:17
Acidente abriu vão de, aproximadamente, 20 centímetros na estrutura (Foto: Diário Corumbaense)
Acidente abriu vão de, aproximadamente, 20 centímetros na estrutura (Foto: Diário Corumbaense)

Após instalação de novos aparelhos de apoio, em dezembro do ano passado, a ponte sobre o Rio Paraguai terá mais reparos em 30 dias, mas não haverá interrupção do trânsito ou operação pare-e-siga. A ponte, localizada em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, ficou com uma abertura de aproximadamente 20 centímetros após a colisão de um comboio de barcaças no dia 26 de agosto de 2014.

De acordo com a concessionária Porto Morrinho, peritos estiveram nesta quinta-feira (12) inspecionando o local. Os técnicos são os mesmos que conduziram as obras em 2011, quando o empurrador Doña Carmen, também de bandeira paraguaia, que transportava 16 barcaças bateu contra o pilar central da ponte.

Segundo o diretor técnico da Porto Morrinho, Wolney Freire, na quarta-feira (11) houve reunião entre a concessionária, o engenheiro projetista da recuperação dos danos do acidente, a seguradora Tókio Marine e os peritos e representantes da seguradora do proprietário da embarcação causadora do acidente.

“Foi apresentado o resultado da inspeção subaquática e as correções que serão necessárias, havendo unanimidade sobre a solução apresentada. Ontem (12) estiveram em Corumbá os peritos Keith Charles de Londres e o Antônio Paulo da Nautis, vistoriando novamente a ponte. Ambos já atuaram no sinistro anterior ocorrido em maio de 2011”, detalhou o diretor técnico da concessionária, ao garantir que para os trabalhos de recuperação, das fundações e mezzo estrutura não será necessário interromper o trânsito.

Colisão - A ponte foi atingida em agosto de 2014 por um comboio de barcaças de um barco empurrador paraguaio. As obras de reparo começaram novembro do mesmo ano. O tráfego ficou restrito para veículos com mais de seis eixos, mas foi liberado em dezembro.

Em setembro, o Governo do Estado decretou situação de emergência, com o objetivo de conseguir a liberação de R$ 4 milhões do Governo Federal para construção de um dolfin, uma estrutura para proteger a ponte de acidentes futuros. A obra foi anunciada pela Seop (Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos).

Em dezembro, a superintendência do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul informou ao Campo Grande News que estava em fase de elaboração edital para contratação do serviço, na modalidade RDCI (Regime Diferenciado de Contratação Integrada).

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