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Interior

Por sinalização, índios bloqueiam trecho violento da MS-156

Helton Verão | 20/07/2014 20:45
A interdição com galhos e pedaços de madeira por volta das 16 horas e deverá seguir nesta segunda-feira (21). Os motoristas devem evitar trafegar naquela região. (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)
A interdição com galhos e pedaços de madeira por volta das 16 horas e deverá seguir nesta segunda-feira (21). Os motoristas devem evitar trafegar naquela região. (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)

Os indígenas bloquearam o trecho da Perimetral Norte entre a avenida Guaicurus e a MS-156, em Dourados e prometem só liberar a via ser emitido documento por autoridades, que o local receberá sinalização adequada. A ação acontece após Lenilza Nunes Fernandes, 46 anos, moradora na Aldeia Bororó, Reserva Indígena de Dourados, ter sido atropelada na tarde deste domingo (27) por um Fiat Uno. Ela está internada no Hospital da Vida em estado gravíssimo.

De acordo com o site Dourados News, a interdição com galhos e pedaços de madeira por volta das 16 horas e deverá seguir nesta segunda-feira (21). Os motoristas devem evitar trafegar naquela região. A parte da Perimetral entre a MS-156 e a BR-163 está liberada no momento.

A liderança Bororó, Gaudêncio Benitez disse ao site que o número de indígenas vítimas de acidente no local vem crescendo e o bloqueio é para chamar atenção da classe política por mais segurança na via. “A revolta da comunidade é grande. Precisamos de segurança por aqui. Lombadas, sinalização, fiscalização eletrônica, o que for preciso para evitar esses acidentes. Recentemente uma mulher morreu atropelada, hoje [domingo] tivemos esse outro caso. Tem muito sangue sendo derramado aqui. Só vamos sair quando houver um documento por parte das autoridades garantindo a sinalização desta parte da rodovia. Na segunda vamos conversar com lideranças Jaguapiru para que possamos bloquear outra parte da via, porque o sangue que derrama aqui, derramará lá também se não houver essas medidas”, comentou ao Dourados News.

No último dia 22 de junho, Plácida Soares Fernandes, 41, morreu ao ser atropelada por um Renault Logan, conduzido por um homem de 34 anos, residente na cidade de Campo Grande. De acordo com o registro de ocorrência, o motorista trafegava pela via, quando, segundo relato dele, avistou a indígena na pista, não tendo tempo para desviar. A pista não a iluminação e o transito dos moradores da Bororó é intenso.

O trânsito no local é calmo, porém, ficou bastante congestionado à tarde. Os motoristas retornaram para poder seguir o trajeto.

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