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Interior

Prefeito sofre acidente com carro oficial e moradores o acusam de uso indevido

Liana Feitosa | 23/03/2015 09:27
Prefeito capotou veículo quando ia para interior de São Paulo. (Foto: Reprodução / Facebook)
Prefeito capotou veículo quando ia para interior de São Paulo. (Foto: Reprodução / Facebook)

O prefeito Pedro Paulo Rodrigues (DEM), da cidade de Tacuru, a 427 quilômetros de Campo Grande, é acusado de utilizar veículo oficial do município para fins particulares.

Segundo informações enviadas ao Campo Grande News via whatsapp, pelo canal Direto das Ruas, o prefeito de Tacuru usou uma caminhonete Toyota Hilux do município para buscar seu filho no estado de São Paulo. No caminho, se envolveu em acidente e capotou o veículo, segundo leitor que não quis se identificar.

As informações são de que o acidente ocorreu na tarde deste sábado (21) e, no carro, também estava o assessor de Pedro Paulo, Ademir Rzatki. Ninguém se feriu.

Um morador da cidade usou o Facebook para falar sobre o caso e afirmou que a notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais, inclusive pelo aplicativo de conversas instantâneas WhatsappNo texto que publicou na rede social, se mostrou indignado com o uso do bem público para fins particulares.

Esclarecimento do prefeito - Em entrevista ao Campo Grande News, o prefeito alegou que a viagem estava marcada para negociar a abertura de uma escola de futebol para crianças na cidade.

"Estávamos indo para o interior de São Paulo porque teríamos uma reunião no sábado com a direção da escolinha de futebol do Comercial de Ribeirão Preto", explicou.

"Tenho interesse em abrir uma escolinha aqui para crianças a partir dos 5 anos, estamos em negociação há cerca de 6 meses, mas no sábado nem chegamos ao destino", completou.

Explicação - Para ele, negociar com time de fora aumenta as chances de boas oportunidades profissionais às crianças de Tacuru, por isso a procura por uma escola no Estado vizinho.

Segundo o leitor, o fato de Tacuru ser uma cidade de fronteira faz com que as pessoas não comentem abertamente o caso. "Por lá ninguém fala do assunto, lá é fronteira o medo impera, infelizmente", afirma.

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