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Interior

Profissionais de enfermagem iniciam greve por atraso em salários e 13º

Pelo menos 200 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem do Hospital Evangélico iniciaram greve às 7h desta quinta-feira

De Dourados | 15/12/2016 08:45
Profissionais de enfermagem iniciaram greve e protestam em frente ao hospital (Foto: Direto das Ruas)
Profissionais de enfermagem iniciaram greve e protestam em frente ao hospital (Foto: Direto das Ruas)

Começou na manhã de hoje (15) mais uma greve dos profissionais de enfermagem do Hospital Evangélico, localizado em Dourados, a 233 km de Campo Grande. A instituição é particular e atende conveniados de vários planos de saúde, mas também presta serviço de alta complexidade a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

O motivo da greve é o mesmo das paralisações e protestos anteriores – o atraso no pagamento de salários. Em crise financeira, o Evangélico ainda não pagou o salário de novembro nem a primeira parcela do 13º salário. Os funcionários também denunciam que a empresa adotou parcelamento de salários, mesmo assim continua pagando com atraso.

De acordo com o Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), pelo menos 200 dos 300 profissionais de enfermagem do hospital entraram em greve – o equivalente a 70% do quadro de pessoal. Os outros 30% continuam trabalhando, conforme estabelece a lei trabalhista.

Os grevistas estão concentrados em frente ao hospital, na Rua Antonio Emílio de Figueiredo, no Centro. Com faixas e cartazes, eles protestam contra a direção da instituição. “Cadê o meu salário?, cadê o meu salário?”, perguntam, em coro.

Até agora o hospital não apresentou nenhuma proposta para pagamento dos atrasados. O presidente do Siems, Lázaro Santana, está reunido com diretores da empresa, mas ainda não tem previsão de um acordo.

Em julho deste ano, os funcionários também aprovaram uma greve, mas a paralisação foi suspensa após o hospital prometer o salário atrasado. O pagamento foi feito, mas no mês seguinte houve outro atraso, segundo uma enfermeira do Evangélico.

Em abril, diante de seguidos atrasos, o procurador do Trabalho em Dourados, Jeferson Pereira, chegou a solicitar o bloqueio dos recursos destinados ao hospital pelo Fundo Municipal de Saúde – cujo gestor é o município de Dourados.

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