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Interior

Relator quer “atenção diferenciada” para Ponta Porã

Vinícius Squinelo | 02/09/2013 23:50

Para o relator da CPI (Comissão Parlamentar de inquérito) da Saúde, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), diferente das demais sedes de microrregião, Ponta Porã possui um agravante que merece atenção diferenciada do poder público, que é o fato da localização na fronteira com o Paraguai.

O deputado ressaltou, via assessoria de imprensa, que Ponta Porã tem uma população expressiva na cidade de Pedro Juan Caballero (PY) que demanda os serviços de saúde do município numa proporção de aproximadamente 30% dos pacientes atendidos, sem receber qualquer ressarcimento. “Este fato, além dos problemas comuns às outras sedes de microrregião precisa de uma atenção especial para que o município tenha condições de prestar um serviço de melhor qualidade aos seus usuários”, falou.

Durante a oitiva que aconteceu nesta segunda-feira (2), no município de Ponta Porã, os deputados estaduais ouviram o secretário municipal e diretor interino do Hospital Regional Eduardo Santos Rodrigues, o ex-secretário municipal de saúde - Josué da Silva Lopes, a coordenadora do Conselho Municipal de Saúde – Estelita Aparecida Ajala e a ex-coordenadora do Conselho – Nelci Ribeiro de Andrade.

O primeiro depoente, secretário municipal de saúde e diretor interino do Hospital Regional, Eduardo Santos Rodrigues apontou como principais problemas no setor: o subfinanciamento da saúde, a quantidade de pacientes atendidos provenientes do país vizinho (Paraguai), demora na conclusão na obra do Hospital Regional, ausência de UTI e baixo nível de institucionalização (capacitação dos Recursos Humanos).

Já o segundo ex-secretário, Josué da Silva Lopes, além de reclamar da falta de recursos indicou como problema a dificuldade de permanência dos médicos no município por questões salariais.

Conselho - A falta de abertura do Executivo municipal para atender as deliberações do Conselho Municipal de Saúde foi apontada como fator importante tanto pela ex quanto pela atual coordenadora do Conselho. “Não temos local próprio e ainda estão querendo nos mudar para um lugar pior”, reclamou a ex-coordenadora do Conselho, Nelci Ribeiro de Andrade.

Após os questionamentos, o presidente da CPI, deputado Amarildo Cruz disse que o município não pode ser apenas repassador de recursos e sim fiscalizar, comprar com critério e com economia. Acredito que além do subfinanciamento, Ponta Porã também apresentou problemas de gestão”, falou.

Participam da oitiva de hoje os deputados estaduais: Amarildo Cruz (presidente), Lauro Davi (vice-presidente), Junior Mochi (relator) e Dione Hashioka (suplente).

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