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Interior

Saúde apura presença de febre amarela em macaco, mas crê em maus tratos

Ricardo Campos Jr. | 27/01/2017 16:41
Secretário de Saúde de Corumbá (Foto:Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)
Secretário de Saúde de Corumbá (Foto:Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)

Equipes do Centro de Controle de Zoonoses de Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, apuram a presença do vírus da febre amarela em um macaco-prego encontrado morto no início da semana. A princípio, segundo informações do órgão, testes clínicos favorecem o descarte da infecção e levantam a hipótese de maus tratos.

O secretário de Saúde do município, Rogério Leite, disse ao Diário Online que a necrópsia não localizou nenhuma alteração geralmente provocada pela doença nos órgãos do animal. Ainda assim, amostras foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz em São Paulo para estudos mais claros.

Segundo ele, o resultado deve sair de 30 a 40 dias. Contudo, o macaco apresentava lesões nas patas que podem ter sido causadas por seres humanos.

O secretário diz que não há motivo para alarme de febre amarela em Corumbá, já que até o momento não houve notificações da doença. No entanto, é preciso vigilância constante sobre todas as doenças que podem vir a vitimar moradores daquele município.

Em 2010 foi registrada a última infecção pelo vírus. A vítima foi um morador da zona rural que faleceu por não ter sido vacinado.

A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo que espalha dengue, chikungunya e zika. Por isso, o cuidado ao combate a esse inseto deve ser redobrado.

Leite alertou para que haja prevenção por parte da população para manter os ambientes das casas limpos, para evitar proliferação de mosquitos. É importante lembrar também que os macacos são vítimas dessa doença, não as transmitem e não se deve agredi-los.

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