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Interior

Secretário visita obra e diz que ampliação será entregue em novembro

Caroline Maldonado | 09/10/2014 07:41
Secretário de Estado de Segurança esteve vistoriando as obras na terça-feira, dia 7 (Foto: Divulgação/Sejusp)
Secretário de Estado de Segurança esteve vistoriando as obras na terça-feira, dia 7 (Foto: Divulgação/Sejusp)

O Governo do Estado anunciou a entrega de parte da amplianção do presídio Ricardo Brandão em Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande. As sete celas para 84 detentos e cozinha industrial que começaram a ser construídas em abril serão inauguradas em novembro, segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

As obras continuam e está previsto para o ano que vem a finalização de mais 10 celas com capacidade para 100 internos e consultórios médico e odontológico. Ao todo, serão 204 novas vagas que, segundo o secretário de Estado de Justiça, Wantuir Jacini, representam a modernização do sistema prisional da região.

As obras são executadas a baixo custo com a utilização da mão de obra dos próprios detentos, que a cada um dia trabalhado reduzem um no total da pena. "Os tijolos utilizados na construção são feitos no presídio, também pelos internos, que acompanhados por profissional especializado e por um servidor penitenciário fabricam uma média de mil unidades por dia", contou o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitencário), coronel Deusdete Oliveira Filho.

O coronel, o secretário Jacini e o arquiteto da Sejusp, Fábio Alex Correa vistoriaram o andamento da construção na terça-feira (7). Segundo Deusdete, as obras estão sendo executadas por meio de uma parceria entre o Governo do Estado, através da Agepen, com a Prefeitura Municipal, a Covep (Coordenadoria das Varas de Execução Penal) e Conselho da Comunidade, instituições que uniram forças para buscar medidas práticas e eficazes para ampliar as vagas no sistema prisional do município.

Os próprios detentos também trabalham nas obras do presídio (Foto: Divulgação/Sejusp)
Os próprios detentos também trabalham nas obras do presídio (Foto: Divulgação/Sejusp)

A Unidade Penal Ricardo Brandão (UPRB) opera com capacidade limite, mas ainda assim é considerada modelo para todo o Estado, segundo o secretário. De cordo com a Sejusp, mais de 70% dos internos exercem atividades laborais dentro do presídio, que possui um total de doze oficinas. Como parte do programa de recuperação e reinserção social desenvolvidos pela Agepen, os presos trabalham, estudam e participam de cursos de informática.
Segundo o diretor-presidente da Agepen, o sistema conta com mais de 170 parceiros, que geram emprego e renda e contribuem para ressocialização dos detentos.

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