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Interior

Segunda fase de operação contra narcotráfico prende cinco na fronteira

Operação Strada, da PF, mira quadrilha chefiada por traficante preso em maio de 2019

Helio de Freitas, de Dourados | 13/08/2020 09:49
Dinheiro, celular e HD de computador apreendidos hoje (Foto: Divulgação)
Dinheiro, celular e HD de computador apreendidos hoje (Foto: Divulgação)

Cinco traficantes foram presos nesta quinta-feira (13) em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, na segunda fase da Operação Strada, deflagrada pela Polícia Federal. Também foram confiscados três imóveis avaliados em R$ 1 milhão, comprados com dinheiro do crime organizado.

A ação é desdobramento da primeira fase da operação, desencadeada em maio de 2019. Naquele dia foi preso o chefe da quadrilha. Natural de Nova Esperança (PR), o homem estava foragido desde 2015.

Segundo a PF, a quadrilha atua no tráfico internacional de cocaína. A droga é trazida de países produtores até a fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul e enviada para o território brasileiro em fundos falsos de veículos com auxílio de batedores.

Hoje, 16 agentes federais saíram às ruas de Ponta Porã para cumprir os novos mandados expedidos pela Justiça Federal. Os cinco presos nesta quinta-feira tem 48, 42, 33, 22 e 19 anos. Os nomes não foram divulgados.

Nos quatro mandados de busca também cumpridos em Ponta Porã, os federais apreenderam documentos, aparelhos celulares e R$ 24 mil em espécie. Os três imóveis obtidos com dinheiro do tráfico, localizados em Ponta Porã, foram sequestrados judicialmente e poderão ser leiloados.

Conforme a PF, a movimentação financeira dos criminosos envolvia a utilização de casas de câmbio sediadas no Paraguai e contas bancárias em nome de terceiros.

Investigações iniciadas em abril de 2019 apontaram participação da quadrilha em diversos carregamentos de cocaína apreendidos entre novembro de 2018 e abril de 2019 em Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas gerais e São Paulo. As ações resultaram em pelo menos 400 quilos da droga interceptados e na prisão em flagrante de sete pessoas, as chamadas “mulas” – contratadas para carregar entorpecente.

Chefe – Alvo da Operação Stinger, deflagrada pela Polícia Federal em 2015, o líder da organização criminosa estava escondido no Paraguai, onde vivia com identidade falsa. O homem de 41 anos de idade, cuja identidade não é informada, foi localizado pela PF em maio do ano passado. Naquele dia, foi preso por força do mandado de 2015 e em flagrante por uso de documento falso e posse ilegal de arma de fogo.

Na primeira fase foram cumpridos mandados de busca em imóveis vinculados à quadrilha, onde foram apreendidos aparelhos celulares, veículos, joias, dinheiro, armas e anotações com contabilidade do tráfico.

Também foram localizados veículos com compartimento preparado para o transporte de drogas. O nome da operação é uma referência ao modelo de veículo mais utilizado pelo grupo para transportar droga.

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