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Interior

Servidor de prefeitura é preso por corrupção e furto de energia elétrica

Funcionário foi investigado pela Polícia Civil por acusação de cobrar propina para acelerar processos; “gato” foi encontrado em sua residência

Humberto Marques e Rosana Nunes, do Diário Corumbaense | 01/11/2018 17:44
Servidor de prefeitura é preso por corrupção e furto de energia elétrica

A Polícia Civil de Corumbá –a 419 km de Campo Grande– prendeu nesta quinta-feira (1º) um servidor comissionado da administração municipal, alvo de investigação por crimes contra a administração pública e furto de energia elétrica. Marcelo Rondon de Andrade, engenheiro agrimensor, é suspeito de corrupção passiva, por cobrar vantagens indevidas para acelerar processos que dependiam da gestão corumbaense, que abriu sindicância sobre o caso.

De acordo com a investigação comandada pelo delegado Luca Venditto Basso, Andrade cobrava vantagens indevidas para dar celeridade em processos que dependiam de autorização da prefeitura, em valores entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil por processo. Ele ainda estaria “aliviando” valores de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) indevidamente a determinados contribuintes.

A prisão ocorreu na operação “Torre de Babel”, que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão na residência do servidor. Uma equipe da Energisa foi acionada depois que os policiais constaram a existência de um gato na residência, o que configura crime de furto de energia. Andrade ficará detido até a conclusão da apuração, conforme a Polícia Civil.

As autoridades informaram que desenvolvem um forte trabalho de investigação sobre crimes de corrupção, recebendo denúncias pelo telefone da 1ª Delegacia de Polícia Civil, que funciona 24 horas. O telefone é o (67) 3234-7100.

Sindicância – Em nota, a Prefeitura de Corumbá informou que abriu sindicância para apurar a conduta do servidor preso.

“Todas as medidas legais estão sendo tomadas no sentido de resguardar o município e o erário público. A Administração municipal reforça que não compactua, não admite e abomina qualquer prática ilegal em todas as suas secretarias, fundações e autarquias”, destaca o comunicado.

A assessoria da prefeitura ainda reforçou que “todo e qualquer munícipe que tenha sido lesado pelos crimes mencionados na investigação devem procurar o responsável pelo Centro de Atendimento ao Cidadão para que sejam aplicadas todas as medidas pertinentes”.

Segundo o Portal da Transparência, Marcelo Rondon de Andrade é servidor comissionado, com salário bruto de R$ 3 mil mensais. Até a publicação desta matéria, a reportagem do Diário Corumbaense não conseguiu contato com a defesa dele.

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