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Interior

Sindicato distribui bolo em manifestação e pede interdição de delegacia

Delegacia ficou sem condições mínimas de segurança após onze presos terem danificado o local durante uma fuga em massa

Fernanda Yafusso | 09/09/2016 21:36
Bolo foi distribuído aos moradores de Miranda (Foto: Divulgação Sinpol)
Bolo foi distribuído aos moradores de Miranda (Foto: Divulgação Sinpol)

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) realizou uma manifestação nesta sexta-feira (9) na área central de Miranda, município distante 201 km de Campo Grande, para divulgar à população a situação considerada caótica em que se encontra a delegacia da cidade após o prédio ter sido depredado por presos em uma fuga em massa.

A categoria pede o apoio dos moradores para que a unidade seja interditada, pois mesmo após inúmeros pedidos do Sinpol para que o local fosse interditado e reformado, o sindicato afirma que o governo e o judiciário não se manifestaram sobre o requerimento.

De acordo com o presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda, a ideia para distribuir o bolo para os moradores teve como objetivo parabenizar o Estado pela comemoração do primeiro mês sem respostas.

"Convidamos a população para juntos cantarmos parabéns ao Governo Estadual e ao Poder Judiciário que nesta data completam um mês sem providências, apesar dos nossos constantes pedidos. Esperamos que essa situação não permaneça e tenhamos que fazer o aniversário de um ano de postergação", frisa o sindicalista.

O prédio está totalmente danificado, com vidros quebrados, portas arrombadas, celas danificadas, grades são frágeis, infiltrações nas paredes e pátio lotado de veículos apreendidos, segundo o sindicato, situação que foi informada pelo Sinpol à Delegacia-Geral de Polícia Civil, Sejusp, Coordenadoria das Varas de Execução Penal (Covep), além de Ministério Público e OAB-MS.

Segundo Giancarlo, embora o governo estadual tenha feito a promessa de retirar os presos até dezembro de 2018, o sindicato ainda não teve acesso ao planejamento elaborado pela a Agepen.

"Há diversas unidades em situação emergencial e que não podem mais aguardar para que este estudo seja avaliado e colocado em prática. Não podemos esperar que outro policial civil pague com a sua vida a demora na resolução deste problema pelas autoridades competentes", afirma Giancarlo.

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