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Interior

Suspeito de matar indígena é preso após denúncia de violência doméstica

Luiz supostamente dirigiu caminhonete usada no sequestro que resultou no homicídio

Por Gustavo Bonotto | 15/08/2025 23:12
Suspeito de matar indígena é preso após denúncia de violência doméstica
Clelson Velasques Verón, assassinado a golpes de barra de ferro pelo ex-cunhado. (Foto: Reprodução/Facebook)

Luiz Gimenes Almirão, de 46 anos, foi preso nesta quinta-feira (14) na Aldeia Bororó, em Dourados, após ameaçar a filha e a ex-companheira. A prisão ocorreu durante o atendimento a uma ocorrência de violência doméstica, mas ele também é investigado pelo assassinato de Clelson Velasques Verón, de 32 anos, ocorrido em outubro de 2023.

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Luiz Gimenes Almirão foi preso em Dourados (MS) por ameaçar a filha e a ex-companheira. Ele também é investigado pelo assassinato de Clelson Velasques Verón, indígena desaparecido em outubro de 2023. O irmão de Luiz, Agnaldo, confessou o crime, alegando ter matado Clelson em uma briga.O corpo foi encontrado meses depois com ajuda de cães farejadores, enterrado em área rural. Agnaldo foi preso por ocultação de cadáver. Luiz, suspeito de dirigir o veículo usado no sequestro de Clelson, estava foragido e teve o mandado de prisão cumprido após a denúncia de violência doméstica.

Na ocasião do crime, Agnaldo Gimenes Almirão, irmão de Luiz, confessou ter matado Clelson a golpes de barra de ferro durante uma briga, supostamente motivada por agressões à ex-companheira, irmã dos irmãos Almirão. O corpo da vítima foi enterrado em uma área rural próxima ao distrito de Panambi, mas o local só foi localizado meses depois com a ajuda da cadela farejadora Laika, do Corpo de Bombeiros.

Clelson, morador da Aldeia Jaguapiru, havia desaparecido no dia 6 de outubro de 2023. A mãe da vítima só registrou boletim de ocorrência do desaparecimento no dia 18 do mesmo mês, após perceber o desaparecimento prolongado do filho.

Durante as investigações, Agnaldo indicou a região onde o corpo foi deixado, mas disse não se lembrar do local exato devido ao estado de embriaguez na hora do crime. Luiz, que supostamente dirigiu a caminhonete usada no sequestro, estava foragido desde então.

O corpo de Clelson foi submetido a exame de DNA para confirmação da identidade. Agnaldo foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver, crime considerado permanente enquanto os restos mortais permaneciam escondidos.

Com a prisão desta quinta-feira, Luiz foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e permanece à disposição da Justiça. O mandado de prisão contra ele estava ativo desde as investigações do homicídio.

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