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Todos os meses, de 3 a 4 aves param de voar ao serem atingidas por cerol

Somente este ano, a Prefeirura de Corumbá já registrou 19 aves feridas com linhas de pipa com cerol

Lucia Morel | 24/07/2022 13:13
Arara com asa danificada após sem atingida por linha de pipa com cerol. (Foto: Prefeitura de Cotumbá)
Arara com asa danificada após sem atingida por linha de pipa com cerol. (Foto: Prefeitura de Cotumbá)

Somente este ano, a Prefeitura de Corumbá, através da Fundação do Meio Ambiente do Pantanal, já registrou 19 aves feridas co linhas de pipa com cerol. Os atendimentos são feitos no CAE (Centro de Atendimento Emergencial aos Animais Silvestres) e somam de três a quatro casos por mês.

A diretora da fundação, Ana Cláudia Moreira Boabaid, informou que o resultado do acidente é um corte profundo nas aves, geralmente na asa, podendo ser comparado a um corte a laser. A linha atinge um ligamento da asa responsável pelo voo e, uma vez rompido, condena o animal a nunca mais voltar a voar.

Dentre as espécies mais afetadas estão: urubu, maritaca, arara, papagaio, piriquito e tucano. Os danos irreversíveis ou a morte dessa aves causam desequilíbrio ecológico. O uso do cerol é considerado crime penal capitulado nos artigos 129, 132 e 278 do Código Penal Brasileiro, além do artigo 37 da Lei das Contravenções Penais.

Em caso do uso do cerol por crianças ou adolescentes, estes podem ser apreendidos e encaminhados às autoridades competentes. Já o adulto que fizer uso do cerol será conduzido, junto ao material, até a autoridade judiciária, podendo até mesmo ser preso.

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