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Interior

Vereadora afirma que sítio com 192 quilos de maconha pertence à família

Evelyn Souza | 27/08/2013 11:34
Rubens e Rafael foram presos na noite de ontem. (Foto: Rádio Caçula)
Rubens e Rafael foram presos na noite de ontem. (Foto: Rádio Caçula)
Maconha totalizou 200 quilos. (Foto: Rádio Caçula)
Maconha totalizou 200 quilos. (Foto: Rádio Caçula)

A vereadora Marisa Rocha (PSB) disse que o sítio onde policiais encontraram 200 tabletes de maconha não está no nome dela e que está a disposição da Justiça para prestar depoimento e autoriza a quebra do sigilo telefônico, caso seja necessário.

O caso ganhou repercussão na noite dessa segunda-feira (26), depois que a Polícia de Três Lagoas apreendeu 200 tabletes de maconha no sítio, que fica às margens do Rio Paraná, próximo ao loteamento denominado Praias, que segundo os vizinhos, pertence à vereadora.

Segundo a parlamentar, a propriedade foi comprada pela família dela e está no nome de uma irmã. Ela também informou que todos os meses, paga uma parcela referente ao financiamento da compra e que atualmente, ninguém mora no sítio.

“Não temos caseiro fixo lá. Contratamos diaristas e eles fazem a limpeza do local”, explicou a vereadora.

Segundo ela, o sítio permanece fechado e foi limpo na última segunda-feira (19), porque a família pretendia dar uma festa nesse sábado (24), mas que não aconteceu porque a neta dela estava internada no hospital.

Marisa Rocha também disse que já procurou um advogado e que está aguardando a intimação da Polícia para ir até a delegacia da cidade, prestar depoimento.

“Os que estão foragidos precisam ser encontrados. Essas pessoas estavam utilizando o sítio indevidamente, não foi autorizado nem para lazer, nem para nada”, disse.

Para esclarecer o caso, a vereadora marcou uma coletiva de imprensa no gabinete dela, para às 13h, em Três Lagoas.

Caso - A droga foi apreendida na noite dessa segunda-feira, pela Rotai (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior), com apoio do Serviço Local de Inteligência, após denúnicias anônimas de que o entorpecente estava escondido e seria levado para São Paulo.

A Policia invadiu o sítio e prendeu Rubens Conceição de Oliveira, que possui passagens por tráfico de drogas e corrupção ativa, e também Rafael Barbosa Gedro, 20, anos que tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, lesão corporal e perturbação. Outros dois suspeitos conseguiram fugir.

Parte do entorpecente foi localizado sobre a pia da cozinha, embaixo do fogão de lenha e o restante, na parte externa, em um buraco.

Segundo a Rádio Caçula, cerca de 50 Kg do entorpecente já teria sido vendido a uma pessoa desconhecida de Araçatuba-SP por R$ 50 mil. A droga seria levada de barco pelo Rio Paraná, até Itapura - SP e em seguida seguiria o trajeto de carro até o destino final.

A estratégia foi montada para evitar fiscalizações das policiais de Mato Grosso do Sul e São Paulo nas divisas entre os estados.

Um dos presos confessou aos militares que adquiriu a droga em Campo Grande por R$ 36 mil e que levaria até Araçatuba (SP).

No sitio também foram localizados e apreendidos pela PM para averiguação um barco de alumínio com reboque, um motor de popa da marca Mercury 25 HP, um tanque de combustível, uma bateria, uma moto serra, dois telefones celulares, uma espingarda de pressão e veículos como um Citroen de cor prata de placas EPE 6886 de São Carlos-SP e uma motocicleta Honda Titan 150 de cor preta e placa HSO 7729 de Três Lagoas.

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