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Cidades

Jovem apela a ministro após sofrer transtorno por problema em RG

Viviane Oliveira | 29/10/2013 12:28
Os números da identidade e do CPF não conferiam na lista de inscritos, mas na carta que a estudante recebeu indicando o local da prova, a numeração estava correta.
Os números da identidade e do CPF não conferiam na lista de inscritos, mas na carta que a estudante recebeu indicando o local da prova, a numeração estava correta.

Há 4 anos se preparando para fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a estudante Nayá Thiemy Simabucuro, 23 anos, diz que foi prejudicada no dia da prova, que aconteceu no sábado e domingo porque o número do documento dela não conferia com o da lista de inscritos. 

Na tarde de ontem, a estudante mandou um e-mail para o Ministério da Educação, em Brasília, endereçado para o ministro Aloizio Mercadante, relatando o constrangimento que passou ao ser barrada por uma mulher, que coordenava o exame na Escola Municipal Ione Catarina Gianotti Igydio, no Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Nayá cursava fisioterapia na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e resolveu trancar o curso para tentar medicina. Desde então vem se preparando, fazendo cursinho pré-vestibular, para conseguir uma pontuação boa no Enem.

No sábado, a estudante conta que acompanhada de um amigo, que também fez o exame na mesma sala que ela, chegou com 10 minutos de antecedência da abertura dos portões e ao se identificar com o documento de identidade foi barrada antes de entrar na sala, pois o fiscal disse que o número do documento não conferia com a lista de inscritos.

Por conta disso, a jovem relata que foi encaminhada até uma pessoa, identificada por Ana Paula, coordenadora do exame na escola. “Ao ver a minha identidade, ela disse que a foto não era minha. Então tirei os óculos que uso para descanso e pedi que olhasse de novo, no entanto, ela afirmou que o documento era falso”, diz, acrescentando que a identidade foi tirada em 2007.

Depois de muita confusão e prometer que passaria na sala da coordenadora para assinar um termo, que comprometia a autenticidade dos documentos, a estudante foi liberada para fazer a prova. “Eu fiquei abalada emocionalmente pelo transtorno que os organizadores haviam causado e parecia que toda a semana antecedente ao Enem, que me dediquei tentando ficar calma e dormindo cedo, foi em vão”, reclama.

Ao chegar em casa, a mãe da estudante ligou na escola para falar com a coordenadora e saber o que realmente havia acontecido, quando foi informada que a jovem só faria a prova no domingo se fosse acompanhada por ela. “No outro dia a minha mãe me acompanhou e o fiscal informou que eu deveria assinar novamente o termo, no final da prova”, conta.

Por fim a estudante, conta que, no final ainda foi chamada pela coordenadora de desequilibrada e mentirosa. “Ela fez um fiscal voltar na sala, pegar a minha prova e levar até a sala dela, onde eu estava. Realmente o número da identidade e o CPF não batiam, mas não foi erro meu, pois na carta que recebi do Enem meus dados estavam corretos”, lamenta.

Nayá finaliza no e-mail dizendo que foi prejudicada por uma pessoa despreparada para trabalhar na área da educação.

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