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Cidades

Juíz determina fornecimento de leite à menina alérgica

Redação | 26/10/2009 12:36

A Justiça determinou o fornecimento do leite Peptamen Júnior à menina Isabela Vitória Marques Ortiz, de um ano, que é alérgica a lactose e a glúten, em decisão tomada pela juíza Maria Isabel de Matos Rocha e publicada no Diário Oficial no dia 7 deste mês.

Após conhecer a história de Isabela por meio da reportagem do Campo Grande News, o advogado Rodrigo Nascimento da Silva ingressou com ação na Justiça em favor da menina e conseguiu decisão favorável.

Para a mãe de Isabela, Gleiciane Marques Robaine, de 23 anos, a luta agora é para que o fornecimento do leite especial, que custa R$ 103,00 e dura apenas um dia, seja feito conforme a decisão judicial, que determina 20 latas a partir do final deste mês. As outras 10 deverão ser custeadas pela família.

"Se recorrerem será nova luta que pode durar quatro ou cinco meses", teme. Se isso ocorrer, a família poderá ainda entrar com pedido de liminar para o fornecimento imediato.

Isso porque laudo médico anexado ao processo comprova que se não se alimentar do leite, a criança poderá sofrer comprometimentos graves que podem levar à morte, explica a mãe.

Apesar da dieta ainda estar baseada em líquidos, a criança já apresentou algumas melhoras e tem podido comer frango ou peixe desfiado e engrossado em sopa, conta Gleiciane.

Alergia - A alergia de Isabela foi detectada apenas em setembro deste ano, por conta de um agravamento em seu estado de saúde. Até que os médicos descobrissem qual era o problema, ela fez uma peregrinação em postos de saúde e por hospitais particulares da cidade.

Segundo a família da criança, todas as vezes em que ela tomava leite ou comia algum alimento com glúten, provocada uma lesão no intestino. Além disso, ela sofria com as dores abdominais e chegava a ter convulsões, resultado da reação alérgica.

Além de não poder comer nenhum alimento derivado do leite nem que contenha glúten, há suspeita de que Isabela tenha também alergia a carboidratos.

O exame para comprovar a suspeita já foi feito, mas a pediatra da menina pediu para que o resultado fosse submetido a um gastroenterologista.

Com a dieta líquida e restrita, Isabela tem se recuperado das lesões no intestino. Mas a doença tem causado feridas em seu corpo, que precisam de tratamento específico.

A previsão dada pelos médicos à família é que Isabela poderá comer determinados alimentos sólidos em dezembro, caso até a data seu intestino tenha se recuperado das lesões.

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