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Cidades

Justiça Federal nega regime semi-aberto a João Arcanjo

Redação | 17/08/2010 15:45

A defesa tentou novamente, mas a Justiça Federal negou recurso para progressão de regime a João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador".

A intenção dos advogados era chegar a liberdade condicional, após a progressão de regime, ingressou com embargos de declaração contra a sentença inicial.

Arcanjo continuará no Presídio Federal de Campo Grande, onde cumpre pena. Ele é acusado de assassinatos, de liderar exploração da jogatina e crime organizado no estado do Mato Grosso.

O Ministério Público Federal emitiu parecer contra o benefício e ainda pediu o levantamento dos decretos de prisão em vigor contra o Comendador em Cuiabá (MT), onde Arcanjo vivia.

A Justiça Federal acatou a solicitação é encaminhou à Agência Penitenciária de Mato Grosso, para saber quais condenações recaem sobre ele.

"Para o MPF, somente após isso poderá ser analisado novamente o cabimento dos benefícios pleiteados", explica o Ministério Público em nota à imprensa.

Arcanjo responde a processos na Justiça Federal e Estadual de Mato Grosso e e, na avaliação do MPF "a existência de decretos de prisões temporárias, proferidos em processos sem sentença condenatória, são impeditivos da pretendida soltura do postulante ou mesmo de sua transferência para o regime semi-aberto".

Com o pedido de levantamento, o MPF espera impedir que o Comendador seja atendido pelo semi-aberto mesmo que já tenha atingiu tempo legal de permanência no Presídio Federal, "acaso esteja em vigor qualquer decreto de prisão cautelar em processo não sentenciado".

Segundo denúncia recente, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, Arcanjo ainda movimentava esquema criminoso, mesmo preso. Apuração mostrou, por exemplo, doação de US$ 500 mil dólares à campanha do ex-governador e ex-senador do DF, Joaquim Roriz, afastado do governo por improbidade..

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