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Cidades

Laudo do IML não comprova abuso contra garoto no HU

Redação | 02/05/2009 10:30

Laudo divulgado anteontem pelo médico legista do IML (Instituto Médico Legal) para constatar se houve abuso sexual contra um adolescente de 13 anos, praticado por um homem de 49 anos, no HU (Hospital Universitário), deu negativo. Conforme a suposta vítima, o crime aconteceu na madrugada do dia 24 de abril.

O documento só comprova os depoimentos e os laudos feitos até o momento, que levam a crer que não houve violência física ou ameaça para que o garoto mantivesse relação sexual com o homem de 49 anos, que está preso pelo crime no Instituto Penal da Capital. Entretanto, trata-se de uma pessoa com menos de 14 anos, e, por este motivo, pode ser tipificado como violência presumida.

O caso está sendo acompanhado e investigado pela DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) e de acordo com a delegada Regina Marcia Rodrigues Mota, o inquérito do caso foi encaminhado ontem ao juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da 1ª Vara da Infância, Juventude e do Idoso.

Segundo a delegada, o laudo não aponta vestígio de prática de ato libidinoso, contudo, a hipótese de violência sexual não é descartada. "Conversei com várias pessoas que estavam internadas na mesma ala que o adolescente e nenhum deles comprovou a versão do garoto. Ao mesmo tempo em que a vítima afirma ter sido violentada, pode também haver a hipótese de o crime não tenha acontecido".

Por conta disso, na próxima segunda-feira o menino deverá passar por uma consulta no setor psicológico da DPCA. Mas agora, conforme a delegada, cabe ao juiz Garcete decidir se o homem de 49 anos é culpado ou inocente.

O garoto comunicou aos enfermeiros o fato e disse ter ficado com medo porque o autor afirmou que voltaria ao local para cometer nova violência. O homem foi preso em flagrante pelo abuso sexual. O caso também é acompanhado pelo Conselho Tutelar.

Já o HU, administrativamente, abriu procedimento para averiguar se houve negligência em relação ao serviço prestado ao paciente.

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